Dr. Rosinha é o novo alto representante-geral do Mercosul
O ex-deputado federal Florisvaldo Fier, conhecido como Dr. Rosinha, é o novo alto representante-geral do Mercosul, o posto político mais alto dentro do bloco.
Indicado pelo governo brasileiro, Rosinha, 64, teve seu nome aprovado por todos os demais países-membros do bloco – Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Ele foi formalizado no posto em cerimônia na quarta (25) em Montevidéu, pelo Conselho do Mercado Comum (CMC).
Rosinha completará, até 31 de janeiro de 2017, o mandato do também brasileiro Ivan Ramalho, que foi nomeado secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Ele será o terceiro brasileiro a ocupar, na sequência, o posto, criado em 2010. Em 2011, o diplomata Samuel Pinheiro Guimarães assumiu como alto representante, mas renunciou ao cargo em junho de 2012, por discordar do andamento do bloco. Ele foi substituído por Ramalho.
Segundo o Itamaraty, Rosinha, um médico especializado em Saúde Pública, foi indicado por sempre ter sido um deputado muito atuante em questões regionais. Ele exerceu a presidência do Parlamento do Mecrosul entre 2008 e 2009.
O alto representante-geral cumpre funções de "articulação política, formulação de propostas e representação das posições comuns do bloco", diz o Itamaraty. "Atua em áreas como saúde, educação, cultura e divulgação do Mercosul. Coordenará, ainda, a implementação das metas previstas no Plano de Ação para a Conformação de um Estatuto da Cidadania do Mercosul, aprovado na reunião de cúpula realizada em Foz do Iguaçu, em 2010", diz uma nota divulgada nesta quinta (26) pela chancelaria.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis