Em Hama, confrontos entre regime sírio e rebeldes deixam 33 mortos
Pelo menos 33 combatentes morreram nos enfrentamentos registrados nesta sexta-feira (17) entre o regime sírio e rebeldes islamitas na periferia da cidade de Hama, no centro do país, informou neste sábado (18) o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
O presidente da ONG, Rami Abdul Rahman, explicou à Agência Efe que 20 mortos eram membros das brigadas insurgentes islamitas. Já entre as forças governamentais foram 13 as vítimas fatais.
Os confrontos mais violentos foram registrados perto de postos de controle do regime do presidente Bashar al-Assad, na periferia oeste de Hama. Outros enfrentamentos também ocorreram no leste da cidade.
Além dos combates, as forças leais ao presidente sírio bombardearam a cidade de Aqrab, ao sul de Hama, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, que ainda não tem um balanço das vítimas desta ofensiva.
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) atacou com bombas várias posições em Aqrab, matando um soldado.
Enquanto isso, na província de Aleppo, no norte do país, 12 membros de Defesa Nacional —uma força pró-regime sírio— morreram em uma operação contra a Frente Al Nusra, a filial síria da Al Qaeda, e outros grupos islamitas.
Além disso, a Defesa Nacional recuperou o controle da região de Maamer, ao sul de Al Zhara, que estava sob o comando da Frente al Nusra e seus aliados. A maior parte dos combatentes morreu pela explosão de artefatos, minas e pelos disparos de franco-atiradores.
O presidente do Observatório Sírio de Direitos Humanos não soube detalhar se houve baixas nas fileiras dos islamitas.
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