Drone radioativo pousa na cobertura do primeiro-ministro japonês
A polícia detectou emissões radioativas de baixo nível em um drone encontrado nesta quarta-feira (22) no telhado da residência oficial do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, em Tóquio.
As autoridades, que descartaram em um primeiro momento a possibilidade de o drone transportar explosivos, detectaram a radiação em nova análise e ainda estão investigando o equipamento, informou a emissora pública japonesa NHK.
Reuters | ||
Policiais detectam radioatividade em drone que pousou no telhado da residência oficial de premiê |
O drone, de cerca de 50 centímetros de envergadura, é equipado com uma câmera e um pequeno compartimento cheio de um líquido que pode ser a origem das emissões radioativas. A origem do equipamento ainda não foi identificada.
O equipamento também tem o símbolo de advertência de contaminação radioativa, conhecido popularmente como trevo radioativo.
Aparentemente, o drone caiu sobre o telhado do Kantei (nome da residência oficial do chefe de governo japonês), onde foi encontrada por um integrante da segurança pessoal do primeiro-ministro. Abe está em viagem oficial a Jacarta, capital da Indonésia, para participar da Conferência Ásia-África.
Por seu tamanho e por suas características técnicas, trata-se de um modelo de drone que pode ser comprado facilmente pela internet.
Outros países têm enfrentado problemas com drones. Equipamentos não-autorizados foram vistos sobrevoando locais turísticos e prédios do governo em Paris, na França, em fevereiro. Em janeiro, a Casa Branca foi interditada após a queda de um pequeno drone no complexo.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis