Turquia relembra batalha contra Reino Unido na 1ª Guerra Mundial
Enquanto a vizinha Armênia lembrava os cem anos do genocídio cometido pelo Império Turco-Otomano, a Turquia fazia uma cerimônia em memória à batalha de Gallipoli, que chega a seu centenário neste sábado (25).
Na data, soldados do Império Britânico invadiram a península, no noroeste turco, para tentar chegar a Istambul.
A batalha deixou mais de 130 mil mortos e deu início ao fim do império, levando à formação da moderna Turquia.
No evento, com a participação dos príncipes Charles e Harry, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, defendeu a paz estabelecida entre os países após o conflito.
"Espero que [a batalha de] Gallipoli seja um exemplo para o mundo da transformação de uma dor comum em uma ferramenta de amizade e paz", disse.
Já Charles ressaltou a necessidade de lembrar o heroísmo e a humanidade dos dois lados do conflito, que hoje são aliados.
Erdogan não ficou livre da polêmica de ter antecipado a comemoração, normalmente realizada em 25 de abril, embora tenha participado de uma missa solene com a comunidade armênia em Ancara.
A antecipação levou o presidente da Armênia, Serj Sargsyan, a acusá-lo de dividir as atenções.
"A Armênia não é nossa agenda. Eles vão falar, falar e xingar a Turquia", afirmou Erdogan.
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