Redes sociais ajudam na busca por desaparecidos no terremoto no Nepal
Serviços oferecidos por sites como Google e Facebook têm ajudado parentes e amigos de pessoas que estavam no Nepal no sábado (25) –dia do tremor de magnitude 7,8 que matou mais de 4.000 pessoas– a se certificarem de que elas estão em segurança.
Um dos aplicativos, o Google Person Finder, lançado depois do terremoto que matou cerca de 220 mil no Haiti em 2010, permite procurar ou atualizar informações sobre desaparecidos na catástrofe.
O Facebook, por sua vez, lançou uma ferramenta de verificação de segurança quake por meio da qual usuários da rede social, ou amigos e parentes, podem marcá-los como "seguros".
"Recebi mensagens até de amigos do jardim de infância dizendo 'meu Deus, estou tão feliz por você estar viva'", declarou a alemã Caroline Siebald, 22, que trabalha com ajuda humanitária e estava com seu namorado fazendo rafting no Nepal no dia do tremor.
O namorado, o americano Charles Gertler, conseguiu depois de 30 tentativas fazer contato telefônico com sua mãe em Massachusetts (EUA). Em seguida, ela entrou no Facebook para avisar que o filho e a namorada estavam salvos.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha também disponibilizou uma plataforma on-line, em inglês e nepalês, para rastrear os milhares de pessoas que ainda estão desaparecidas.
O serviço de localização da Cruz Vermelha publica listas de nomes e informações sobre pessoas que estão a salvo, pacientes em hospitais nepaleses, gente que está à procura de parentes que não fizeram contato, pessoas procuradas e mortos no terremoto.
Estima-se que cerca de 300 mil turistas estrangeiros estivessem no Nepal no fim de semana –centenas na região do monte Everest, o mais alto do mundo, com 8.848 m.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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