Coreia do Norte executa ministro por dormir em evento, diz agência
A Coreia do Norte executou seu ministro da Defesa, Hyon Yong-chol, acusado de traição e desrespeito após ter caído no sono durante um evento com a presença do ditador do país, Kim Jong-un, relatou nesta terça (12) a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
De acordo com o serviço de inteligência sul-coreano, Hyon foi morto por um canhão antiaéreo.
A informação, não confirmada oficialmente pelo regime comunista de Pyongyang –um dos mais fechados do mundo–, foi divulgada pela mídia da Coreia do Sul com base em informe da agência de inteligência de Seul a uma comissão parlamentar.
Segundo o relatório, o ministro norte-coreano foi destituído de seu cargo e fuzilado no dia 30 de abril.
KCNA/AFP | ||
O ministro norte-coreano Hyon Yong-chol, em foto sem data; ele foi executado, segundo mídia de Seul |
No mês passado, a inteligência sul-coreana havia informado que Kim Jong-un já executou, só neste ano, 15 altos funcionários do regime como punição por desafiar sua autoridade.
Em 2013, o ditador –que assumiu o poder no final de 2011, depois da morte do pai, Kim Jong-il– expurgou e executou seu tio Jang Song-thaek, que chegara a ser considerado o número dois do regime.
"A política interna da Coreia do Norte está muito volátil. Parece não haver nenhum respeito por Kim Jong-un nos níveis fundamental e médio da liderança no país", disse Michael Madden, especialista em política norte-coreana, à agência de notícias Reuters.
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