Mortes em bombardeio contra casamento no Iêmen chegam a 131
As autoridades de saúde do Iêmen atualizaram nesta terça-feira (29) para 131 o número de mortos, incluindo 80 mulheres, em uma festa de casamento atingida por ataques aéreos liderados pela Arábia Saudita.
Segundo o governo iemenita, o ataque contra o casamento no vilarejo de al-Wahga nesta segunda-feira foi um "engano". O balanço informado anteriormente era de 28 mortos.
Rupert Colville, um porta-voz da ONU (Organização das Nações Unidas), disse que, caso o número de mortes seja confirmado, o bombardeio pode representar o "incidente mais mortífero desde o início do conflito no Iêmen".
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou os ataques aéreos e pediu às partes envolvidas no conflito no Iêmen, "tanto dentro quanto fora do país, que cessem imediatamente todas suas atividades militares".
A Arábia Saudita iniciou em março, junto a outros países árabes e com o apoio dos Estados Unidos, uma campanha de ataques no Iêmen contra posições dos rebeldes da facção xiita houthi e de aliados do ex-ditador Ali Abdullah Saleh.
No início do ano, os insurgentes ganharam espaço no país e forçaram o presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi a se exilar na Arábia Saudita por quase seis meses. O mandatário retornou ao Iêmen há uma semana.
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