Americano que matou leão Cecil não será processado, decide Zimbábue
Um ministro do Zimbábue disse nesta segunda-feira (12) que não vai processar o dentista Walter Palmer por matar o leão Cecil, já que confirmou que o americano tinha uma licença para caçar no país.
Palmer, um caçador de Minnesota, foi centro de uma controvérsia mundial quando matou o raro leão de juba negra com um arco e flecha no entorno do Parque Nacional Hwange.
Seus documentos de caça, porém, estavam em ordem e ele não pode ser acusado de nenhum crime, segundo o ministro do meio-ambiente Muchinguri-Kashiri.
Com a decisão, o país deve desistir de pedir extradição do americano, como havia sido anunciado. Kashiri afirmou que Palmer está livre para visitar o país como turista, mas não mais como caçador.
A Justiça do país ainda vai decidir o destino de dois outros envolvidos no caso: o caçador Theo Bronkhorst, que é acusado de usar iscas para atrair Cecil para longe do parque para que pudesse ser morto, e o dono do terreno onde o leão morreu, acusado de ser conivente com caça ilegal.
Bronkhorst deve comparecer à corte de Hwange na próxima quinta (15), quando um juiz vai decidir se anula o processo contra ele.
Palmer declarou anteriormente que a caça foi dentro da lei e que nenhum dos envolvidos sabia que o alvo em que atiraram era Cecil, uma atração conhecida do Parque Nacional.
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