O islã, religião que mais cresce, volta ao centro do debate sobre terror
O islã, fundado no século 7º, é a religião que cresce mais depressa no mundo. É também a segunda em número de adeptos, um contingente de 1,6 bilhão de pessoas que poderia povoar, simultaneamente, China e Estados Unidos. Apenas o cristianismo tem mais seguidores —posições que devem se inverter em 2070, segundo projeção do centro de estudos Pew (EUA).
Os muçulmanos estão espalhados sobretudo pelo norte da África, o Oriente Médio e partes da Ásia, mas não só. Países europeus como França e Alemanha veem suas populações islâmicas aumentarem.
Com os atentados da facção terrorista Estado Islâmico em Paris, a religião de Maomé está, outra vez, no centro do debate sobre o terrorismo, que neste século tem se tornado mais fanático e menos político.
A pregação da violência é residual, seja no ramo preponderante sunita, seja no xiita. Os massacres praticados em nome de interpretações minoritárias, entretanto, aumentam a pressão para que a voz da maioria moderada sobrepuje a dos fundamentalistas.
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