Quinze anos depois, americanos homenageiam vítimas do 11/9 em NY
Com luzes, sinos e a citação dos nomes das 2.983 vítimas, americanos relembram, neste domingo (11), os atentados ocorridos em Nova York 15 anos atrás.
No local onde ficavam as Torres Gêmeas, atacadas em 11 de setembro de 2001, uma cerimônia contou com a leitura dos nomes das vítimas feita lentamente por parentes enquanto uma música clássica era tocada no memorial do 11/9, em Manhattan.
Pausas, com momentos de silêncio, foram realizadas para marcar os momentos em que os aviões atingiram o World Trade Center, o Pentágono e um campo na Pensilvânia. O primeiro minuto de silêncio aconteceu às 8h46 (9h46 de Brasília), momento em que o primeiro avião atingiu a Torre Norte do World Trade Center.
Os candidatos à Casa Branca, a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump, interromperam suas campanhas para comparecer à cerimônia ao lado de policiais e de parentes das vítimas no 'Marco Zero'.
No Pentágono, a cerimônia contou com a presença do presidente Barack Obama. Ele disse que a nação nunca vai esquecer os ataques de 11 de setembro. Também pediu aos americanos que abracem a diversidade dos Estados Unidos e não permitam que o terrorismo divida o país.
"Nossa diversidade, nossa herança multicultural, não é uma fraqueza. Ainda é e sempre será uma de nossas grandes forças", disse Obama na cerimônia.
Os atentados cometidos pela Al-Qaeda deixaram 2.753 mortos em Nova York, 184 no Pentágono e 40 na Pensilvânia.
"O 11 de setembro de 2011 afetou cada um dos nova-iorquinos, mas os terroristas não prevaleceram, porque 15 anos depois somos fortes e estamos unidos", escreveu o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, no Twitter.
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