Putin ordena investigação e expressa condolências às famílias das vítimas
O presidente russo, Vladimir Putin, expressou neste domingo suas "mais profundas condolências" às famílias das vítimas do acidente com o avião militar russo Tupolev 154, que fazia uma viagem de rotina à base aérea russa em Hmeimim, na Síria, e caiu no mar Negro com 92 pessoas a bordo.
Entre as vítimas estavam militares russos e 68 membros da banda militar Alexandrov Ensemble, que participaria das festividades de fim de ano na base militar russa.
Putin ordenou ao primeiro-ministro, Dmitry Medvedev, que seja aberta uma comissão de inquérito para apurar as causas do acidente com a aeronave, que desapareceu dos radares cerca de 20 minutos após decolar do distrito de Adler, perto do balneário de Sochi, na região sul do país.
Conforme informações do Ministério da Defesa, a aeronave acumulava 6.689 horas de vôo em 33 anos. O Tupolev Tu-154 seguia destino à base aérea russa Hmeimim, perto de Latakia, no noroeste da Síria.
Destroços do avião foram encontrados a aproximadamente 1,5 km da costa, a cerca de 60 metros de profundidade pelas equipes de resgate.
O presidente do Comitê de Defesa e Segurança do Conselho da Federação, Viktor Ozerov, em comunicado à agência russa Sputnik, afirmou acreditar que o desastre com a aeronave tenha ocorrido por problema técnico ou falha humana, descartando a hipótese de terrorismo.
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