Ao menos 52 policiais militares são mortos durante tiroteio no Egito
Mohamed El-Shahed/AFP | ||
Veículos das forças de segurança egípcias e veículos blindados em estrada a 135 quilômetros a sudoeste de Gizé |
Pelo menos 52 policiais egípcios, entre oficiais e recrutas, foram mortos em um tiroteio durante uma incursão em um esconderijo na cercanias do Cairo, disseram autoridades neste sábado (21).
Foi uma das maiores perdas para as forças de segurança egípcias desde que os militantes começaram a atacar as forças governamentais, após a expulsão do presidente islamita Mohammed Mursi em 2013, cujo governo de um ano polarizou o país.
As autoridades disseram que o tiroteio começou no final desta sexta-feira (20) no distrito de Al-Wahat Al-Bahriya, localizado na cidade de Gizé (a cerca de 50 quilômetros do Cairo).
Fontes oficiais informaram que o número de mortos pode aumentar. Elas falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizados a falar com a mídia.
O Ministério do Interior do Egito emitiu uma declaração sobre o ataque, mas não forneceu um número de mortos.
Os confrontos continuaram após o anoitecer, informou a TV estatal do Egito em seu site oficial. A agência estatal de notícias Mena também informou o ataque, mas proporcionou um número de mortes mais baixas, dizendo que três policiais foram mortos.
Nenhum grupo militante reivindicou imediatamente envolvimento no tiroteio.
O Egito tem lutado para conter a insurgência de militantes islâmicos liderados por um afiliado do grupo do Estado Islâmico, centrado principalmente no canal de Suez, na região norte da península do Sinai, mas os atentados vêm aumentando recentemente.
O país está sob estado de emergência desde que bombardeios e ataques suicidas foram dirigidos a cristãos coptas minoritários no início deste ano. Esses ataques foram reivindicados pela facção terrorista Estado Islâmico.
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