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17/08/2010 - 09h47

Israel destrói povoado beduíno pela quarta vez em três semanas

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DA EFE, EM JERUSALÉM

As forças de segurança israelenses demoliram nesta terça-feira, pela quarta vez em menos de três semanas, o povoado beduíno em de Al Arakib, no sul do país, no qual vivem cerca de 300 pessoas.

Funcionários públicos derrubaram um grupo de barracos que tinham sido levantadOs nos últimos dias no povoado, que não é reconhecido oficialmente por Israel, informou o serviço de notícias israelense Ynet.

Al Arakib é uma das 45 localidades beduínas em Israel não reconhecidas pelas autoridades e, portanto, todas suas construções, presentes ou futuras, são consideradas ilegais.

As quarenta casas originais do povoado foram completamente demolidas por uma força de 1.500 policiais, apoiada por helicópteros, em cumprimento de uma sentença judicial no último dia 27 de julho.

Desde então, seus residentes voltaram a levantar o povoado em três ocasiões com barracos e estruturas precárias, que voltaram a ser derrubadas pela polícia.

Quase a metade dos 160 mil beduínos de Israel (minoria árabe de origem nômade que em alguns casos habita a zona há séculos) vive em algum desses 45 povoados, que não aparecem nos mapas oficiais do país.

Os beduínos, que em alguns casos têm títulos de propriedade prévios à criação do Estado judeu em 1948, somam 27% da população do deserto do Neguev --mas ocupam 3% de seu território, segundo dados da Associação pró direitos Civis de Israel.

Suas condições de vida contrastam notavelmente com as dos judeus que se assentaram na região por conta de uma política de colonização do Neguev destinada a obter a maioria demográfica em relação aos árabes.

 

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