Publicidade
Publicidade
Israel autoriza construção de novas residências em Jerusalém Oriental
Publicidade
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O governo de Israel aprovou nesta sexta-feira a construção de 238 novas residências em Jerusalém Oriental, medida que pode comprometer de vez as negociações de paz com os palestinos iniciadas no início de setembro após quase dois anos congeladas.
As licitações para as obras lançadas hoje pelo Ministério da Habitação são as primeiras desde a expiração do congelamento de dez meses na expansão dos assentamentos israelenses na Cisjordânia no fim de setembro.
Embora Jerusalém Oriental não tenha sido incluída na moratória anunciada no ano passado, as novas autorizações sinalizam intenção de Israel de não ceder às pressões internacionais para cessar a expansão das colônias em nome das conversas de paz.
As negociações encontram-se atualmente em um impasse, com a Autoridade Nacional Palestina (ANP) exigindo a extensão da moratória e ameaçando deixar as conversas em caso contrário.
Já o governo do premiê Binyamin Netanyahu se vê pressionado, de um lado, pelos EUA, que defendem novo congelamento, e, por outro, por setores ultradireitistas contrários a concessões que integram seu gabinete.
Segundo o jornal israelense "Yediot Aharonot", o governo deu autorização às novas construções apenas após informá-las aos EUA, que mediam as atuais negociações com os palestinos.
Em março, o anúncio de novas construções em Jerusalém Oriental durante visita do vice-presidente americano, Joe Biden, ao país provocaram séria crise entre os aliados, levando Israel a se desculpar com o governo dos EUA.
PALESTINOS
O negociador-chefe palestino, Saeb Erekat, acusou o governo Netanyahu de buscar "liquidar toda possibilidade de reinício das negociações" e cobrou intervenção dos EUA.
"Condenamos firmemente essa decisão e exortamos os EUA a considerar o governo israelense responsável pelo fracasso das negociações e do processo de paz", afirmou.
"Esse anúncio é uma indicação muito clara da escolha de Netanyahu pelos assentamentos, não pela paz."
Ontem (14), o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, havia expressado esperança de que os EUA convençam Israel e decretar novo congelamento das colônias.
No último dia 9, a Liga Árabe deu um mês ao governo americano para que o faça.
Enquanto Israel considera Jerusalém sua capital "eterna e indivisível", os palestinos exigem a porção oriental da cidade como capital de um eventual Estado palestino e o recuo israelense aos territórios pré-1967.
+ Notícias sobre Israel
- Um terço dos judeus israelenses acredita que árabes não deveriam votar
- Em visita ao sul do Líbano, presidente do Irã prega resistência a Israel
- Israelenses protestam contra visita de Ahmadinejad ao Líbano
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice