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28/01/2011 - 14h52

Situação econômica é um dos motivos da insatisfação egípcia

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Muitos dos manifestantes que estão nas ruas das cidades egípcias são jovens. A insatisfação com o ditador Hosni Mubarak, há 30 anos no poder, passa pela situação econômica do país.

Dois terços dos 80 milhões de egípcios, a população do país, têm menos de 30 anos. Muitos deles não conseguem um emprego. Cerca de 40% dos cidadãos vivem com menos de US$ 2 por dia.

As eleições estão marcadas para setembro e, até o período anterior às manifestações, poucos duvidavam que Mubarak continuaria no poder ou passaria o bastão para seu filho Gamal, de 47 anos. Pai e filho negavam que Gamal estivesse sendo preparado para o poder.

SITUAÇÃO DE GUERRA

O governo do Egito declarou toque de recolher no Cairo, na Alexandria e em Suez, em mais uma medida para tentar conter as dezenas de milhares de pessoas que estão nas ruas de várias cidades pedindo a queda do governo de Hosni Mubarak, no poder há 30 anos. As cenas são de caos e confrontos, em meio a carros e prédios incendiados. Há relatos ainda de ao menos quatro manifestantes mortos.

A medida vale das 18h (14h de Brasília) até as 7h (3h de Brasília), segundo anúncio de duas linhas exibido em um dos canais públicos de TV.

Esta foi a medida mais drástica até o momento para conter as manifestações. Mesmo antes do anúncio, o Exército já enviara veículos blindados para as ruas do Cairo --centro dos protestos. As imagens são de violência e caos, com a fumaça de prédios e carros em chamas se misturando ao gás lacrimogêneo lançado pela polícia. Há relatos até o momento de quatro mortos, um deles carregado pelos manifestantes pelas ruas de Suez.

 

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