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03/06/2011 - 02h30

Antonio Palocci, ditadura, Palestina, PM, bebidas alcoólicas

DE SÃO PAULO

Palocci

O desespero do governo federal para impedir que o ministro Antonio Palocci seja convocado a depor na Câmara dos Deputados começa a gerar desconfiança de que o seu enriquecimento súbito não foi obra apenas de seu gênio financeiro. Depois de a Folha ter descoberto que o escritório da consultoria de Palocci tem apenas um funcionário e este nem sabe por que está lá, a tropa de choque do ministro está se dando conta de que faz papel de ventríloquo ao falar só o que o governo manda. Aos poucos, Palocci vai ficando sozinho. Afinal, se nem ele consegue explicar a multiplicação dos pães, por que os outros têm de fazê-lo em seu lugar?

ROBERTO DE MORAES (São Roque, SP)

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Ditadura

A respeito do artigo de Persio Arida "O coronel e a tortura" ("Tendências/Debates", 2/6), quero expressar, antes de mais nada, minha indignação contra o texto "O delírio de Persio Arida" ("Tendências/Debates", 27/5), no qual o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra procura mais uma vez encobrir os crimes de tortura, assassinato e ocultação de cadáveres ocorridos na unidade militar que ele comandou nos anos 1970.
Li o relato de Persio Arida na revista "Piauí", em que ele discorre sobre sua prisão e seu martírio. Não pretendo comentar as opções políticas posteriores do ex-militante da VAR-Palmares. Quero me congraturlar, entretanto, com Persio Arida e seu artigo "O coronel e a tortura".

LEOPOLDO PAULINO, membro do Fórum Permanente dos Ex-presos e Perseguidos Políticos de São Paulo (Ribeirão Preto, SP)

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Excelente a resposta de Persio Arida ("O coronel e a tortura", "Tendências/Debates", 2/6) ao artigo do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra ("O delírio de Persio Arida", "Tendências/Debates", 27/5). Sobretudo para que o ex-comandante do DOI-Codi se coloque no seu devido lugar e para que aprenda a valorizar o regime de liberdades civis que lhe permite se expressar pela imprensa e veicular suas diatribes saudosistas.

JOARISTAVO DANTAS DE OLIVEIRA(São Carlos, SP)

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Muito oportuna a coluna do jornalista Fernando de Barros e Silva ("Ustra e as unhas de Lobão", Opinião, 1º/6). Oportuna e até comovente pela justa indignação com que o colunista trata o coronel Brilhante Ustra.
O jornalista pergunta quanto vale a palavra de Brilhante Ustra e eu respondo: nada ao quadrado, zero ao infinito. Que peso pode ter a palavra de um conhecido torturador? Existe profissão mais indigna, mais infame e mais covarde? Existe desfaçatez maior que a do cantor Lobão quando fala em excesso de vitimização e em repensar a ditadura? Ditadura não se repensa, combate-se.
É doloroso ouvir opiniões como a do compositor Lobão. É um acinte, um tapa na cara da cidadania brasileira ter de conviver com o coronel Ustra em plena liberdade e ainda ver a Folha conceder espaço para as mentiras e distorções dele. Mas o pior de tudo é que Lobão não parece ser muito diferente de Ustra.

ELISABETO RIBEIRO GONÇALVES (São Bento, MG)

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Palestina

O leitor Luiz Nusbaum ("Painel do Leitor", 1º/6) volta ao passado dizendo que os palestinos não aceitaram a partilha da ONU. É óbvio que não: partilha ilegítima (não foram consultados), injusta e proporcionalmente estranhíssima (maior e melhor parte da terra para a minoria de judeus recém-chegados ao Oriente Médio). Mas o que é que isso muda agora? O leitor quer a paz ou não? O mundo inteiro (menos Israel, lógico) concorda com as fronteiras de 1967, com eventuais arranjos. E o leitor? Preferirá o extermínio dos palestinos?

MAURO FADUL KURBAN, diretor-secretário da Federação de Entidades Árabe-Brasileiras do Estado de São Paulo - Fearab/SP (São Paulo, SP)

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PM

Parabéns à Folha pela notícia sobre as gangues de assalto a caixas eletrônicos comandadas pela Polícia Militar (Cotidiano, 1º/6). Acho importante mostrar para a população que um serviço que devia nos proteger está fazendo o contrário: assaltando.

RODRIGO BORGES (São Paulo, SP)

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Bebidas alcoólicas

Excelente o artigo "A publicidade de bebidas alcoólicas", de João Lopes Guimarães Júnior e Ilana Pinsky ("Tendências/Debates", 2/4). Meus cumprimentos pela objetividade e pela clareza.

RODOLPHO PEREIRA LIMA (Bauru, SP)

 

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