Devido ao Dia Mundial da Internet, comemorado na última sexta (17), a Folha perguntou aos leitores quais são suas primeiras memórias relacionadas ao ambiente cibernético. Confira algumas respostas a seguir.
Meu pai contratou um plano de internet em 1996, quando eu tinha 14 anos. Ele era aficionado por novidades tecnológicas. Usei o primeiro chat em português, que era o Marcellu’s Bar, e ainda conservo um grande amigo que fiz ali. Lembro que no mesmo ano fui para a Disney em excursão e, nos EUA, já disponibilizavam computadores conectados nos hotéis, mas ninguém ali da minha molecada conhecia. Eu era a única a usar e dar notícias para os meus pais via email.
Camila Cristina Alves Lucca (Londrina, PR)
Meu primeiro contato com a internet foi via telefone. Esperava passar da meia-noite para conectar porque após este horário (até as 6h da manhã) as companhias de telefonia contavam como uma única ligação telefônica (nos outros horários a cada 4 minutos era contado um pulso/ligação). Pré-história.
Vital Romaneli Penha (Jacareí, SP)
Fui a São Paulo em 1995 e fiquei maravilhado com os anúncios de internet nas ruas que não tinham no Rio. Depois, numa exposição no Museu Nacional de Belas Artes, acessei a internet pela primeira vez em uns totens espalhados. Visitei o site da Coca-Cola. Achei tudo mágico.
Sérgio Miranda de Lima (Rio de Janeiro, RJ)
Foi em algum momento em 1997, na casa dos meus pais em São Paulo. Peguei um CD que continha um discador do UOL, instalei e fiz a conexão. Não lembro o que assisti, mas só de ver a página do UOL cheia de imagens e notícias carregadas ali na telinha do meu monitor 14 polegadas, já valeu a pena.
Guilherme Neves (São Paulo, SP)
Foi no bate-papo do UOL. Conheci algumas pessoas e fui conhecê-las em shopping centers e reconhecê-las através da descrição física.
André Cassimiro (São Paulo, SP)
No centro de São Paulo, uma agência bancária disponibilizou o que era chamado de "teletexto". Creio que era a internet jurássica, pois era parecido com um computador e dava para fazer pesquisa, enviar currículo, fazer cadastros... Isso lá em 1980.
Cecília Cardoso da Silva (São Paulo, SP)
Em 1996, eu estava fazendo um intercâmbio nos EUA e a escola criou um email para mim. Eu não tinha ninguém para mandar um e-mail e continuei me comunicando com minha família no Brasil através de carta.
Ronaldo Kurita (São Paulo, SP)
Em 1995, quando no Brasil existia só um provedor de internet, a Mandic, e não era muito barato de acessar. Você tinha que depositar um valor e cada pulso descontava-se "x" reais, como se fosse uma conta pré-paga. Na época depositamos, minha irmã e eu, R$ 50, o que era muito, e lembro que o valor acabou muito rápido —as páginas eram lentas e pesadas.
Leandro Freire (São Paulo, SP)
Em 1989, quando havia a necessidade de rodar um programa de estatística. A Esalq/USP se conectava com universidades americanas e os alunos iam fazer seus trabalhos acadêmicos numa central de computadores.
Paulo Menck (Itapetininga, SP)
Foi quando joguei Club Penguin no computador de casa aos 5 anos.
Gustavo Moncayo (São Paulo, SP)
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