Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
11/03/2008 - 02h30

Força Sindical, células-tronco, Espanha, Israel

da Folha Online

Força Sindical

"Dirijo-me à Folha na intenção de externar as manifestações de repúdio da Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo (Fecesp) e dos seus 65 filiados (1,2 milhão de trabalhadores na base) às insistentes e equivocadas publicações de reportagens acerca da atuação e conduta político-sindical do presidente da Força Sindical e deputado federal Paulo Pereira da Silva.
Somos uma central sindical pautada pela defesa intransigente dos sagrados direitos dos trabalhadores, atuamos na promoção e na inclusão social de desempregados --inclusive com empregabilidade--, qualificamos os trabalhadores e, entre outros avanços, fechamos o ano de 2007 com campanhas salariais vitoriosas, conquistamos a valorização do salário mínimo, a correção da tabela do Imposto de Renda e, agora, temos como prioridade a redução da jornada semanal de trabalho e 44 para 40 horas, sem diminuição salarial, capaz de gerar mais de 2 milhões de empregos.
Não aceitamos a difamação gratuita do nosso líder nem da nossa central. Ainda acreditando na seriedade editorial deste jornal fica a nossa solicitação de haver uma melhor e imparcial apuração dos fatos, como ensina o próprio 'Manual da Redação' da Folha, e que sua equipe de reportagem agende uma pauta mais positiva sobre o incansável movimento sindical brasileiro. Estou certo de que profissionais competentes e notícias boas não vão faltar!"

LUIZ CARLOS MOTTA, presidente da Fecesp (São Paulo, SP)

*

"A coluna de Fernando de Barros e Silva de ontem transmitiu tudo o que eu tinha vontade de dizer ao nobre deputado Paulo Pereira da Silva. Sempre o tive como um aproveitador das oportunidades políticas e, graças ao competente jornalista da Folha, fui à forra. Ele escreveu tudo o que eu tinha engasgado a respeito desse deputado. Parabéns!"

OSWALDO DOS SANTOS (São Paulo, SP)

Células-tronco

"É um absurdo a capa da Folha de 9/3. Nunca pensei que um jornal de importância nacional fosse tomar partido, mostrando uma foto em plena capa com opinião totalmente tendenciosa e contra a pesquisa com células-tronco. É uma pena como toda essa discussão, sobre o uso de embriões em pesquisas, é conduzida no país, pois tem um teor de que os pesquisadores são inescrupulosos com as questões éticas. Sou assinante da Folha há muitos anos e fico triste de chegar à conclusão de que a principal culpada de distorcer esses fatos é a mídia e seus jornalistas sem conhecimento profundo do tema. Infelizmente, a Folha não fez sua parte nem diferença alguma, só mostrou que é somente uma fatia a mais desse mesmo bolo!"

CAROLINA LAMKOWSKI NAKA (Curitiba, PR)

*

"Lamentável. É como pode ser resumido a foto desta Folha ao induzir a erro, em uma primeira análise, a questão da célula-tronco com o bebê. O Estado brasileiro é laico. Lamenta-se que, dentre várias questões, o então procurador católico (que esqueceu que sua missão institucional é mais importante que ser o advogado da Igreja Católica) ingressou com a presente demanda para atrasar as pesquisas com célula-tronco.
Após um excelente início de julgamento do STF, desta semana, a Folha exibe uma foto induzindo as pessoas de menos luzes de que há uma obrigação de se entregar um simples embrião sem vida para pesquisa, como se todos os embriões se transformassem no lindo Vinícius.
A foto leva as pessoas a um debate estéril, pois nem todos leram com atenção a matéria. Precisamos largar a hipocrisia, olhar o mundo real e deixar a ciência realizar o seu papel para salvar as vidas de verdade."

SIDNEI LOSTADO (Santos, SP)

*

"Muito me impressionou a foto de capa da edição do último domingo. A primeira impressão que me passou a legenda é que o jornal presta um desserviço à pesquisa e é contraditória. A mesma ciência que hoje quer salvar vidas, com o uso de embriões descartados (o que não é o caso), foi a que possibilitou que uma mulher de 42 anos tivesse este filho hoje. Muitas foram as críticas à pesquisa quando se iniciaram as inseminações artificiais, os bebês de proveta e o congelamento dos embriões. 'Onde já se viu congelar a vida' deveria ter sido a manchete deste jornal há 40 anos atrás.
Também é egoísta a atitude da nova mãe ao fazer a afirmação ilustrada na capa do jornal. Ela se beneficiou claramente da pesquisa científica. Talvez em outros 40 anos ela mesma receba uma prótese valvar cardíaca biocompatível, derivada de tecido embrionário, e se maravilhe novamente com os resultados. O que a igreja há 40 anos pensava de congelar embriões? Que o diga por 8 longos anos. Como pôde, então, uma mãe deixar este bebezinho congelado por 8 anos? A realidade é que o bebê não é o embrião. O bebê é o resultado da interação entre a mãe e o embrião. O bebê é o que nasceu, e não o embrião.
Esta discussão é extensível para a doação de órgãos. Um coração não é uma pessoa; é uma peça, um órgão que, ao invés de ser enterrado, pode dar vida e alegria a outrém. O que vemos na prática é que quando há interesse pessoal, um familiar doente que necessita transplante, ou paraplégico que poderia se beneficiar de pesquisas com células tronco para voltar a andar, sempre a opinião dos mais próximos se volta à ciência.
Menos egoísmo, mais altruísmo e mais informação de qualidade nas discussões são bem vindos, sejam estas discussões religiosas, científicas ou éticas. Cabe a um jornal lúcido e esclarecido educar o país. Claro que não se pede parcialidade, mas quando um comentário leigo é mostrado assim, não há benefício às discussões da sociedade."

ÁLVARO ALBRECHT, cirurgião cardiovascular do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, RS)

*

"É alentador ver que ainda há imparcialidade na grande mídia. O bebê Vinicius, de Mirassol, é a prova viva, vivíssima, de que estão brincando com coisa séria. E não é a única. Já são vários os bebês que tiveram origem de embriões congelados, o que prova que não se pode afirmar, a priori, que sejam inviáveis. Bastaria 1% de chance de sobrevivência para que não fosse lícito matá-los. Afinal, qual a família que mata um ente querido, sabendo que há 1% de chance de que sobreviva a uma doença? Parabéns à Folha pela sua coragem de ir contra a corrente e mostrar o outro lado dessa questão. Uma verdadeira lição de jornalismo."

MARCELO GUTERMAN (São Paulo, SP)

*

"O ministro Direito não agiu direito ao pedir vista do processo da Adin sobre células-tronco. Cabe à imprensa observar o cumprimento do prazo, fazendo cobranças se necessário."

HELIO FARIA (Santos, SP)

-

Espanha

"A deportação de 20 brasileiros que desembarcaram na Espanha na última quinta-feira, não eram 'fugitivos'. Muito pelo contrário: eram trabalhadores e estudantes, alguns fariam escala para Portugal.
Eis uma boa oportunidade para se discutir a 'mãe gentil' que o Brasil sempre foi com estrangeiros. E não só por parte do governo, mas dos brasileiros, que é um povo acolhedor por natureza.
Nada contra a hospitalidade, que deveria ser regra em todo o mundo. Mas precisamos mostrar que temos auto-estima. Aqui é o nosso país, aqui se fala português, aqui há cultura própria e qualidades, e as pessoas merecem ser tratadas com a mesma dignidade que se exige na Europa, nos Estados Unidos ou em qualquer outra nação. E, se não somos respeitados lá fora, não haveremos de tratar como rei quem nos trata como bobos da Corte.
Somos um povo honrado, não podemos ser tratados apenas como um povo estereotipado que só vive de futebol e carnaval."

VANDERLEI MUNIZ, presidente da União Cultural Socialista (Guarulhos, SP)

-

Israel

"As imagens de palestinos comemorando as mortes do atentado à escola em Jerusalém mostra o abismo entre este povo e o israelense.
Jamais se viu imagens de comemorações entusiásticas nas ruas de Israel após uma incursão contra focos de terroristas dentro de território palestino, onde infelizmente morrem civis por conta do uso dos mesmos como escudo. Vale lembrar que antes de atacar tais focos, Israel avisa com panfletagem com antecedência suficiente para proteção ou ainda evacuação do local. A morte de inocentes é ruim sempre, porém comemorar mortes num atentado covarde, ainda por cima numa escola, símbolo da sabedoria, mostra ao mundo quais os reais objetivos do Hamas."

PAULO DE TARSO GUIMARÃES (São Paulo, SP)

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página