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26/03/2008 - 02h30

Dengue, trânsito, carros oficiais, Aerolula

da Folha Online

Dengue

"Todos sabiam o que poderia acontecer e alertados foram. Somente o governo municipal e estadual do Rio não se preparou. Agora, remendando esta, mas com a conta corrente marcada por dezenas de mortes e seqüelas em outros milhares, chegou a hora de ir embora prefeito e governador (que se finge de morto). Que ambos se retirem da cena política por incompetência e por colocarem em risco não só a população do Rio mas do Brasil, já que a dengue se espalha. Saiam e deixem seus cargos para quem possa melhor administrá-los e não remendá-los; e antes que a população, cansada da dengue e outras epidemias e endemias, os tire na força e através de manifestações. Seus governos faliram! São Paulo que se cuide, pois o mesmo poderá acontecer."

PEDRO FORTES (São Paulo, SP)

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"A cobertura da dengue está boa. No entanto, a grande maioria dos textos que trata da transmissão dá ênfase ao combate ao mosquito. Gostaria que a imprensa lembrasse sempre aos governantes e à população que o mosquito não cria a doença, serve como transmissor do vírus, de uma pessoa doente para outra sadia. O modo correto de combater a dengue não é só tentando acabar com um tipo de mosquito. A atitude correta é diagnosticar a doença e internar os doentes em local onde o mosquito não possa chegar, seja por barreiras físicas ou químicas."

ASELIO LUCRECIO ACQUARONE (Ibitinga, SP)

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"As notícias sobre a dengue se alastrando no Rio, podendo se estender a outras cidades; a espera para consultas podendo chegar a meses; a existência de 54 mil pacientes com diagnóstico de câncer à espera de radioterapia, conforme dados do próprio Ministério da Saúde e as notícias sobre outras doenças, das quais nem se ouvia falar mais, tais como surtos de malária ou a tuberculose, esta com direito a propaganda oficial e projeto de extensão do Bolsa Família para os doentes, nos remetem às palavras do presidente, num desses discursos demagógicos e eleitoreiros, ao afirmar que a saúde no país estava 'quase perfeita'. Quase quanto? Perfeita para quem? Só se for para quem vive no país do faz de conta ou na ilha da fantasia!"

APARECIDA DILEIDE GAZIOLLA (São Bernardo do Campo, SP)

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Trânsito

"Uma maneira simples de desafogar o trânsito, tanto em São Paulo como em qualquer cidade do Brasil, seria a aplicação do Código de Trânsito Brasileiro, instituído pela lei 9.503/97 e que não é colocado em prática.
Por que os veículos não são vistoriados ao renovarem seus licenciamentos? Esse requisito faria com que, pelo menos, 20% dos veículos deixassem as ruas. Se houvesse fiscalização, também seriam impedidos de circular os veículos clonados, os que nunca pagaram IPVA e outros mais."

FRANCISCO PINHEIRO (Araçatuba, SP)

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"Ficou claro com as medidas anunciadas pela prefeitura que a gestão tucano-pefelista no município e no governo do Estado não deu a devida atenção ao trânsito de São Paulo. Comeram bola, pois é óbvio que os investimentos em infra-estrutura viária e em transporte público não acompanharam o crescimento da economia do país, que resultou num aumento da compra de automóveis e recordes de congestionamentos sendo batidos a cada dia. Agora, em ano eleitoral, vem um pacote de ações paliativas."

ALEXANDRE ROCHA (São Paulo, SP)

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Carros oficiais

"Importante esta preocupação com o bom uso dos carros oficiais, consoante carta do sr. Bruno Gaspar ('Painel do Leitor', 25/3), porque hoje está havendo uma grande confusão entre o que é comum e o que é normal, ou até legal. Antes da Constituição cidadã de 1988, os carros oficiais eram utilizados somente pelos cargos de máximo destaque, tinham chapa branca, portavam adesivo do Estado e costumavam dormir nas garagens dos órgãos públicos, sobretudo nos finais de semana. Agora, pelo menos aqui no governo do Estado de São Paulo, veículos com aparências comuns são colocados à disposição para atendimentos diversos e consta que, também nos finais de semana, são entregues aos seus seletos usuários com tanque cheio e pedágio liberado. Uma grande socialização do bem público! Isto não precisaria ser mais bem investigado?"

MARISA STUCCHI (São Paulo, SP)

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Aerolula

"A presidente argentina Cristina Kirchner está comprando um avião da Embraer para suas viagens, prestigiando a empresa brasileira. No entanto, o presidente Lula comprou um jato da Airbus, sem considerar a possibilidade de demonstrar o desenvolvimento da indústria nacional, que é reconhecida até por argentinos."

MÁRCIO MILTON CARVALHO (Bauru, SP)

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Cafetina

"A mãe da cafetina e a própria declararam que só através de pagamento darão declarações. Fico imaginando o que de tão interessante teriam para serem pagas por assunto que não interessa ao grande número de brasileiros. É incrível como a imprensa pode dar lugar a este tipo de coisa. Seria melhor que, ao invés de pagar por este assunto, a ignorasse e que ela tentasse conseguir um trabalho o que, é claro, não vai querer, pois sempre haverá um 'bobo da corte'. O ideal é que os meios de comunicação a deixasse no ostracismo até que todos a tivessem esquecido. A moça está até falando com sotaque! Enfim, é o país em que vivemos, onde só os espertos se saem bem."

CLEUSA GUERREIRO HUGUENEY (Uberlândia, MG)

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Pirataria

"A pirataria tornou-se o pesadelo da economia mundial. Ficou fácil fazer as reproduções. Sua concorrência desleal pode inviabilizar o fabricante, que arca com os custos de desenvolvimento e os tributos. Pior que países ignoram as patentes e permitem que sua indústria copie os produtos e os coloquem no mercado a preço vil e sem compromisso com a qualidade. Até o Brasil contesta as patentes de medicamentos.
O mundo todo consome produtos falsificados por causa do preço baixo. A sociedade organizada precisa, urgentemente, estudar formas de eliminar essa marginalidade econômica. Reduzir a carga tributária, pressionar os donos das patentes a se contentarem com lucros menores e encontrar meios de retirar o pirata do subterrâneo, criando condições para que sobreviva como empresa ou negociante regular, sem precisar cometer crime. Com preços menores, todos prefeririam o produto original."

DIRCEU CARDOSO GONÇALVES, dirigente da Aspomil --Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo (São Paulo, SP)

 
 

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