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01/06/2008 - 02h30

Células-tronco, Laerte, Equilíbrio, Polícia

da Folha Online

Células-tronco

"A liberação de experiências com as células-tronco embrionárias deixou um vazio perigoso na legislação. Não ficou clara a definição mais importante: em que momento inicia a vida do ser humano. Esse limite ficará a cargo das 'éticas particulares' que tiverem mais poder de influenciar nossos magistrados. Pode ser a ética dos laboratórios que querem avançar em suas pesquisas, pode ser a ética dos índios infanticidas, pois no entender deles as crianças não são gente ainda e as 'inviáveis' devem ser mortas por um bem maior de sobrevivência da tribo. Ou então pode se a ética dos contrabandistas de orgãos denunciados pela freira brasileira na Africa anos atrás, afinal eles estavam salvando vidas européias em detrimento de vidas 'inviáveis' africanas. Ou ainda das pessoas que acreditam no sexo livre, do prazer irresponsável, que podem tirar seus fetos, porque nasceriam em momentos 'inviáveis'."

LUIZ CLÁUDIO COSTA (Santos, SP)

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"Essas pesquisas com células-tronco aprovadas com acerto e aperto pelo STF são um grande avanço para o país, sobretudo para os milhares de doentes que só têm essa direção como esperança de vida.
O posicionamento retrógrado milenar da Igreja deve ser desconsiderado, pois em primeiro lugar está a vida humana.
Uma das chagas que a célula também deverá ter de renovar é a desigualdade social, pois um caminho destinado apenas para os ricos não tem valor."

HABIB SAGUIAH NETO (Marataízes, ES)

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Laerte

"Convido os leitores a desfrutar as imperdíveis tiras do Laerte nesta nova fase. Não é preciso nenhum 'mapa', como sugeriu um leitor, para guiar os passageiros nessa viagem surrealista. Laerte faz um 'zoom' radical e focaliza de perto, pertíssimo, o cotidiano assustador, medíocre e ridículo que nos envolve. Que revelação!"

BETH VIVIANI (São Paulo, SP)

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"Concordo completamente com o leitor Fernando Fabbrini ('Painel do Leitor', 30/5). Há muito tempo eu pulo os quadrinhos do Laerte por serem incompreensíveis. Acho que a Folha deveria encontrar outro cartunista entre os excelentes que temos em nosso país para ocupar esta vaga. Acredito que Champollion precisaria de Freud para ajudá-lo a decifrar os enigmas de Laerte."

GILBERTO ANTONIO SILVA (São Bernardo do Campo, SP)

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Equilíbrio

"É lamentável a capa da Folha Equilíbrio de 29/5. A escolha da etnia afrodescendente para retratar aspectos humano-biológicos, mas com conotação extremamente depreciativa, demonstra por parte da equipe que escolheu aquela capa e de quem fez o desenho despreparo e discriminação.
Até parece aquele 'tipo' de jornal que faz manchete sensacionalista. O conteúdo da reportagem é bom, fornece explicações claras e pertinentes.
Essa não é a Folha que eu conheço ou talvez eu não conheça a Folha tanto quanto eu imagino. Lastimável!"

LUCILIA NUNES (São Paulo, SP)

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Polícia

"Dando continuidade à discussão iniciada com a nota 'Delegados' ('Painel do Leitor', 30/5), gostaria de lembrar que o governador Serra não quer uma Polícia Civil eficiente, digna e idônea. Por isso, ele a mantém na miséria. Essa é a estratégia adotada pelo PSDB há mais de 15 anos.
Uma Polícia Civil paulista de Primeiro Mundo, independente e capaz, pode causar frustração a muitos poderosos. A Polícia Federal está aí como exemplo a seguir. Somos mal-remunerados e recebemos o pior salário da União.
O sr. Serra quer ser presidente da Republica, porém não conseguirá alcançar tal objetivo enquanto nutrir esse verdadeiro ódio pelos policiais, idosos e aposentados, vendo neles grave obstáculo a sua administração mesquinha."

JOÃO KISS PATERNO, delegado (São Paulo, SP)

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Terezinha e Eremildo

"Terezinha é minha secretária do lar e sempre me faz lembrar o Eremildo, personagem do Elio Gaspari. Não porque seja idiota, isso ela não é, mas por sua ingenuidade, por acreditar em tudo que lhe dizem, principalmente por acreditar no Brasil e em seu governo. Há poucos dias Terezinha amanheceu com alucinante dor de dente e correu para um posto de saúde, onde foi atendida por uma moça de branco que lhe foi apresentada como dentista. Após um exame visual do dente, sem tirar uma única radiografia, a moça de branco diagnosticou o problema como sendo de tratamento de canal, razão pela qual imagino que se trate de uma mãe-de-santo contratada pelo SUS. A moça de branco explicou que o SUS não trata canal e que Terezinha podia escolher entre ter o dente aberto e sair em busca de um dentista particular para tratar-lhe o canal, ou receber uma receita de um antibiótico e um antiinflamatório para aliviar a dor. Como boa brasileira que é, Terezinha acredita piamente que o artigo 196 da Constituição lhe garante assistência plena e gratuita à saúde e, por isso, saiu feliz da vida quando o posto de saúde lhe forneceu, de graça, os potentes remédios. Não pensem que Terezinha é, como o Eremildo, uma idiota. Não, ela é apenas... brasileira."

DAVY LINCOLN ROCHA, procurador da República (Rio de Janeiro, RJ)

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Marcos Frota

"Ao ler o texto de Marcos Frota 'João Carlos, brasileiro com 'B' maiúsculo' ('Tendências/Debates', 29/5), fiquei profundamente emocionada. Dois brasileiros excepcionais! Duas expressões maduras da cultura brasileira que mostram como estamos carentes de bons exemplos.
Num momento em que olhamos em nossa volta e quase não vemos nada do que nos orgulhar, eles nos mostram o quanto a paixão e a superação podem modificar a realidade. Excelente texto. Excelentes brasileiros. Lendo o texto, me senti transportada para o momento mágico no Carnegie Hall!"

MARISTELA MOURA (Indaiatuba, SP)

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Grau de investimento

"Excelente o artigo de Gustavo Franco: 'Nota Cinco' (Opinião, 31/5). Sua explicação tão didática sobre graus de investimentos devia ser seguida por outros especialistas, para que nós, leigos interessados, pudéssemos entender melhor os avanços nos diversos campos do saber a cada dia mais especializado."

MARIA DILMA WATANABE (São Paulo, SP)

 
 

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