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03/06/2008 - 02h30

Células-tronco, Justiça, Lula, homens públicos, impostos

da Folha Online

Células-tronco

"O esclarecimento do leitor Alfredo Spínola de Mello Neto ('Painel do Leitor', 2/6) quanto ao lobby que teria influenciado na nomeação para o STF do ministro Carlos Alberto Direito nos leva a outra consideração: e quais teriam sido os lobbys para a escolha dos demais ministros?"

PAULO MARCOS G. LUSTOZA (Rio de Janeiro, RJ)

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Justiça

"Inteligente e precisa a carta do leitor Paulo da Silva ('Painel do Leitor', 30/5). A resposta blasé, auto-indulgente, oriunda de cabeças mimadas que não suportam enfrentar a divergência, cometida pelo sr. Luís Felipe Haddad ('Painel do Leitor', 1/6), essa sim manifesta um pensamento distorcido, de autoridades que não suportam enfrentar o debate público. A toga é patética e dá a impressão de que aquilo se trata de figurino de teatro. O preciosismo lingüístico da Justiça, tornando o jargão jurídico uma espécie de língua estrangeira para a maioria dos cidadãos brasileiros, só serve para afastar as pessoas do real significado de justiça, e o pronome-tratamento-defunto 'Vossa Excelência' é um emblema do tempo histórico onde se encontra a Justiça no Brasil. Que mistério há em se tratar as autoridades por um pronome como 'você'? O STF deveria assumir sua ignorância no debate sobre células-tronco, antes de tudo, pois corremos o risco de decisões tão importantes como essa serem tomadas por leigos. O pressuposto fulcral da carta do leitor Paulo da Silva é que a sociedade precisa de novas formas de fazer justiça."

BRAULINO PEREIRA DE SANTANA (Salvador, BA)

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Governo Lula

"Não restam dúvidas de que programas assistencialistas são necessários em qualquer país do mundo, principalmente nos que apresentam menores índices de desenvolvimento. No entanto, suas amplitudes devem ser cuidadosamente dosadas para que não se convertam em currais de partidos no poder. Em nosso país, eles funcionam como se fossem uma máquina de prospecção de votos, em detrimento das imprescindíveis ações de sustentabilidade do desenvolvimento, representadas por investimentos maciços na educação, saúde, segurança e moradia. O descuido do governo Lula com esses setores não tem paralelo na história desse país, mas paradoxalmente não são levados em consideração pelo povo brasileiro quando inquirido pelos institutos de pesquisa que aferem a popularidade presidencial. Acrescente-se ao consciente descuido petista o pífio crescimento do nosso PIB, quando comparado com os demais países emergentes e o engavetamento das inadiáveis e prementes reformas tributária, trabalhista, previdenciária e política. Sem falar que nossa infra-estrutura entrou em colapso por inanição de recursos. Essa popularidade sem origem e sem razão de ser deve ser estudada com profundidade pelos cientistas políticos, pois não se concebe que seja devida ao presidente ser um grande ator da comunicação."

SERGIO VILLAÇA (Recife, PE)

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Homens públicos

"Que barbaridade! Nosso país está falido no quesito honradez de homens públicos. O que mais se comenta atualmente é o envolvimento em escândalos de homens que deveriam nos representar dignamente, pois nós os escolhemos. Lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção e por aí vai. Qual é o critério que devemos adotar na hora do nosso voto? Está ficando difícil acreditar. Temos a impressão que a classe política está se deteriorando e não nos respeita mais. Somos imbecis perante eles, somos usados e posteriormente descartados."

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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Impostos

"Curiosamente na semana em que se votou a 'nova CPMF', 35% dos e-mails que enviei aos parlamentares do PT e da base aliada retornaram. Motivo: caixa de mensagens cheia, desativada ou com defeito.
O que os nossos nobres deputados temem?"

HELENA MARIA DE SOUZA (Rio de Janeiro, RJ)

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Vereadores

"A Câmara, numa grave insensatez, abriu a porteira para aumentar em 7.639 o número de vereadores brasileiros, quando a representatividade atual é mais que suficiente e seu custo sufoca a maioria dos municípios. Nossa esperança é que o Senado barre a tal elevação parlamentar e, antes de retornar à Câmara, proponha e aprove emenda que só permita a remuneração aos vereadores das cidades com mais de 500 mil eleitores."

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

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Cartões corporativos

"A CPI dos Cartões Corporativos conseguiu inovar no seu resultado. Desta vez, ao invés de pizza, entregam apenas a 'embalagem feita com muito papelão'."

CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

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Pinacoteca e MAC

"Realmente será um belo investimento para o Brasil este projeto de ampliar a Pinacoteca e a modernização do MAC. Sugiro, inclusive, que se pense em um espaço especial para música. Grandes eventos podem acontecer na Luz e seria mais um ponto em São Paulo. Mais riqueza ao Brasil. A música precisa fazer parte do povo brasileiro. A arte em si."

VITÓRIA DENCK (Curitiba, PR)

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Angeli

"Se as vezes os quadrinhos parecem prolixos ou 'viagens' dos cartunistas, a charge do Angeli de 2/6, sobre os shoppings paulistas, vale por um tratado de sociologia."

SILVIO FISBERG (São Paulo, SP)

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Tabagismo

"Muito se escreve como parar de fumar, mas existe um método infalível: cada fumante deveria trabalhar um mês como voluntário em um hospital na ala das vítimas do tabagismo. Garanto que nunca mais vai pôr um cigarro na boca."

HELGA SZMUK (Florianópolis, SC)

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Minas Gerais

"E relação à carta do leitor José Eduardo Tiberi ('Painel do Leitor', 1/6), o governo de Minas informa que a política salarial do Estado respeita os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita o gasto com a folha salarial em no máximo 50% da arrecadação.
Com relação à administração das estradas estaduais, o governo de Minas tem implantado soluções inovadoras como o Programa de Recuperação e Manutenção das Rodovias de Minas Gerais (ProMG) que recupera e garante a manutenção permanente durante quatro anos das rodovias licitadas, aumentando a segurança e o conforto dos usuários, além de diminuir os custos para o Estado. Atualmente, 2,7 mil quilômetros, dos 11 mil já recuperados pela atual gestão, estão dentro desta lógica de administração de rodovias. Os investimentos somam R$ 550 milhões e estão previstos mais R$ 1,2 bilhão até 2011.
Por meio do Programa de Pavimentação de Ligações e Acessos Rodoviários aos Municípios (Proacesso), o governo de Minas também está levando o acesso por asfalto a todos os 225 municípios que antes não contavam com esse benefício. Dos trechos autorizados, 81 acessos estão concluídos e 61 em andamento e os demais contratados ou em processo de licitação. Ao todo, serão asfaltados 5,6 mil quilômetros, beneficiando aproximadamente 1,5 milhão de pessoas. O investimento já atingiu R$ 914 milhões e deve chegar a R$ 2,8 bilhões até 2010."

HUGO TEIXEIRA, Superintendência de Imprensa do Governo de Minas (Belo Horizonte, MG)

 
 

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