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09/10/2008 - 02h30

Eleições, Gabeira, educação, violência, crise

da Folha Online

Eleições

"Foi muito boa a propaganda feita pela Justiça Eleitoral, alertando aos eleitores de que quatro anos demoram muito para passar. Mas conselho sem exemplo é como tempestade sem vento, alardeia mas não incendeia. Por mais incrível que possa parecer, ainda dormitam nas gavetas e prateleiras do Tribunal Superior Eleitoral processos eleitorais referentes à compra de votos por parte de prefeitos e vereadores eleitos em 2004. Certamente tais processos já estão empoeirados pelo tempo. O que um bom advogado não faz para postergar os julgamentos! Como em tudo o que ocorre neste país, os mais poderosos conseguem sempre o que querem, até que a pizza do decurso de prazo seja servida para alegria dos comensais que comemoram as fraudes praticadas."

LUÍS CARLOS PEREIRA (Timóteo, MG)

*

"A grande maioria dos nobres vereadores de São Paulo com o nome sujo foi reeleita. Deduzimos que isso não interessa para o povão?
A Justiça nada pode fazer só se os nobres parasitas forem pegos literalmente com a mão na massa.
Pimenta Neves solto e, para a coisa melhorar, o nosso STF reconduz o nobre promotor Thales Ferri ao cargo e ganhando a migalha de R$ 18.009,75.
Que Justiça é essa? Qual será o fim disso?
Senhores magistrados, por favor, sem essa de paternalismo. Como um exemplo de conduta, o nosso piloto Helio Castro Neves, sem matar ninguém, foi algemado até nas pernas. Claro que nos Estados Unidos. Aqui a lei atinge duramente os infelizes e pobretões!
Se a Justiça não for cega, precisa urgentemente contatar um oftalmologista, e dos bons."

ANTONIO JOSE G. MARQUES (São Paulo, SP)

-

Gabeira

"Estou perplexa com a insinuação deselegante e estereotipada na Primeira Página da Folha de 7/10 com foto de Fernando Gabeira e a legenda 'Uma vez Gabeira...'. Ao ler o perfil dos eleitores de Gabeira traçado no caderno especial, nota-se: os que votam nele são pessoas que lêem e questionam e são capazes de detectar que a trajetória política de Gabeira não está relacionada com suas opções pessoais, tal como 'a tanga de ontem'.
Qual a proposta da Folha com estas observações? Lamentável."

LUDMILA B.TOSCANO MAZZARO (Santo André, SP)

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Professores

"Finalmente posso cumprimentar o governador Serra pela brilhante idéia de usar o intervalo de 10 minutos entre uma aula e outra para corrigir provas. O professor pode sair de sua sala e, no percurso, ir andando e, ao mesmo tempo, pegar umas 40 provas e corrigi-las. Como ninguém pensou nisso antes? Nada de investir em mais professores. Bobagem melhorar as condições de trabalho! É só burlar a lei com o famoso jeitinho brasileiro."

MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

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Violência

"Um assassino ser absolvido por unanimidade, atendendo à recomendação da Promotoria e tendo como pano de fundo a infeliz declaração do advogado de defesa de que a culpa seria da própria vítima, concretizado na influência de seus amigos, é, no mínimo, imoral.
Chegamos ao fundo do poço --se é que existe fundo-- e talvez devêssemos andar todos armados para o equilíbrio na luta pela sobrevivência, já que quem tem o dever de proteger na verdade é o próprio algoz.
Matar pode, dependendo de quem mata e de quem é morto. É de estarrecer!"

CARLOS HENRIQUE MACIEL BARRETO (São Paulo, SP)

*

"O que está acontecendo com a nossa Justiça? O jornalista que matou a menina não vai preso e para compensar mandam pagar indenização à família da vitima. O preço de uma vida.
O promotor que anda armado e mata é reconduzido ao posto e com vencimentos. Barbaridade!"

MOZARTINO DE LUNA (São Paulo, SP)

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Crise

"Essa crise terá muitas leituras. Primeiro, é uma crise dos ricos e provocada pelo país mais poderoso do mundo. Segundo, até agora, o pânico é dos investidores, especuladores e seus meios. Terceiro, não é verdade que o prosseguimento da crise é decorrente do pânico e da falta de confiança. Isso é conseqüência. A causa principal é a orgia e falta de regulamentação do
capital financeiro. É uma doença decorrente da superacumulação. Não tem mais cura. O tratamento de choque restringe-se as reservas dos Estados ricos.
Mas a ganância superou-os. O Brasil e outros emergentes só têm uma alternativa: cortar, até onde for possível, os vínculos de mercado e moeda com os ricos para não ir junto. Ao contrário do que, agora, propõem os países ricos e o FMI."

ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)

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Engenharia

"Infelizmente a situação da engenharia no Brasil é muito pior que o artigo de Murilo Pinheiro ('Tendências/Debates', 7/10) deixa transparecer. Áreas importantissimas como as que envolvem nanotecnologias, formas alternativas de energia, óptica aplicada, dispositivos semicondutores etc., praticamente não formam engenheiros no Brasil. A maioria dos relativamente poucos engenheiros que se formam se concentram em áreas tradicionais que já existiam há 100 anos. A engenharia no Brasil tem os olhos postos no passado pois, como a Folha de 22/2 mostra, o interesse no futuro, cristalizado sob a forma de patentes, é muito pequeno: apenas 384 patentes foram registradas em 2007 por empresas ou indivíduos do Brasil. É difícil tentar dourar a pílula. País sem engenharia; país dependente."

OSVALDO SCHILLING (Florianópolis, SC)

 
 

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