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13/11/2009 - 02h30

Apagão, Erundina, ato médico, Geisy

da Folha Online

Apagão

"Há pouco tempo, critiquei a Companhia Energética de Brasília por usar a chuva como argumento para a falta de luz em Brasília, a qual afetou a mim e a muitas pessoas.
No caso do recente apagão em diversas regiões do país, com muito mais gente afetada, raciocínio semelhante pode ser usado. Como não houve desastre natural ou acidente, a causa é técnica ou gerencial. Descarga elétrica não pode ser a causa, pois elas se repetem todo ano e há como proteger a rede. Sobrecarga, outra provável razão, pode ser evitada com planejamento correto, investimento na medida da necessidade, instalação apropriada e manutenção adequada. Enfim, há problemas e má gestão sobre eles.
Atribuir o apagão a imprevistos ou ao acaso --ou fingir que temos 'a melhor rede elétrica do mundo'--, só mascara o fato e não contribui para a solução. Já o ministro declarar que está tudo solucionado, como num passe de mágica, também não ajuda. Se a vontade for mesmo resolver, é preciso, antes, reconhecer a existência do problema e diagnosticá-lo corretamente."

HENRIQUE CÉSAR DE CONTI (Brasília, DF)

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Erundina

"A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), ex- prefeita de São Paulo, foi condenada em uma ação popular a restituir aos cofres públicos a importância de R$ 350 mil ('Em jantar com adesão do PT, Erundina arrecada 7% de dívida de R$ 353 mil', Brasil, 11/11).
Para tanto, ela penhorou seus únicos bens: um apartamento e dois carros. Tudo isso porque ela não percebeu que, para ser político no Brasil, tem que ser ladrão, precisa roubar muito, dar festas e convidar juízes, porque, numa dessas, põe o ex-dono do dinheiro na cadeia. Se for dinheiro público, ainda pede indenização ao Estado e sobra força para, através da Justiça, censurar a imprensa."

HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)

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Ato médico

"Fiquei muito triste ao ler o artigo 'A regulamentação da medicina' ('Tendências/Debates', 12/11), no qual o dr. Roberto Luiz D'avila expôs seus argumentos com relação ao ato médico.
Por ser um assunto muito controverso na sua essência, acredito que seria menos tendencioso por parte da Folha que este artigo fosse publicado no sábado, onde poderíamos ver o outro lado da situação, e não somente a visão da classe médica. Acredito que, assim, o leitor ficaria mais ciente sobre a realidade acerca deste tão contraditório ato, que fere a autonomia de outras profissões.
Uma pergunta para o dr. Avila: como é possível as recomendações médicas e prescrições serem implementadas segundos critérios científicos ocidentais que são limitados e estáticos? Assegurar ao indivíduo uma avaliação holística e integral é impossível.
Quanto à questão holística da medicina, nós sabemos que foi perdida há muito tempo, quando a medicina ocidental iniciou o estudo anatômico (anatomia é igual a cortar em pedaços) e o que se seguiu com a medicina ocidental, sendo fragmentada em várias áreas de atuação. Dessa forma, o sentido holístico da medicina não existe mais. Portanto, seu argumento sobre a questão holística e integral, na avaliação do paciente, caem por terra."

ANDRÉ RICARDO ALTRAN, fisioterapeuta (Americana, SP)

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Geisy

"Maravilhoso, pertinente e inteligente o artigo de Ruy Castro ('Perna de fora', Opinião, 11/11).
Só espero que, no futuro, não caia nas mãos de algum profissional ou dirigente formado pela Uniban que tenha participado de tamanha exibição de fascismo nazista."

MAURO SENISE (Rio de Janeiro, RJ)

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Crucifixo

"Concordo com Luiz Felipe Pondé ('A cruz', Ilustrada, 9/11) a respeito de quanto seja ridícula a decisão da Corte Europeia de proibir crucifixos nas escolas italianas.
A cruz representa um dos valores evocativos mais fortes do Ocidente, e qualquer um que se interesse por história sabe disso. Contudo, afirmar que 'a cruz é um símbolo das raízes do próprio Ocidente naquilo que ele mais preza (o amor ao próximo, a generosidade e a justiça)', é um escárnio para com aqueles que, na África, na América Latina e na China do século 19 perderam a vida na luta contra o colonialismo, a cristianização forçada, a espoliação, a injustiça e a discriminação racial, política e econômica do tal Ocidente."

FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

*

"Já que o Estado é laico e toda forma de religiosidade/espiritualidade deve ficar restrita à esfera privada, como religioso católico deixo uma sugestão: que seja removido do alto do Corcovado a imagem do Cristo Redentor."

MARCOS DANIEL RAMALHO (Leme, SP)

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Aposentados

"Registro minha concordância com o leitor Adroaldo Bombardelli ('Painel do Leitor', 11/11). Porém saliento que a culpa não é só do governo do PT, mas também de governos anteriores, que perpetuam essa injustiça contra os aposentados da iniciativa privada do INSS.

SÉRGIO ANTÔNIO BARÃO (São Paulo, SP)

*

"Apoio e assino embaixo a carta do sr. Adroaldo Bombardelli ('Painel do Leitor', 11/11), o qual foi muito feliz no seu comentário. Há muito tempo gostaria de me manifestar a respeito desse assunto.
Realmente, o sr. Lula e o seu governo não se importam conosco. Também sou aposentada e, apesar de ter 68 anos, ainda sou obrigada a trabalhar. Do contrário, não sei como viveria.
Eu me pergunto: será que o senhor presidente não pensa que os aposentados também são eleitores? Se pudesse, faria uma campanha para que todos os aposentados se unissem para impedir que a 'protegida' seja eleita. Quem duvida que ela será apenas uma 'testa de ferro', às ordens do seu chefe? Que Constituição é essa?"

LUZIA MARISELDA CIUCCIO SILVA (São Paulo, SP)

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Metrô

"Realmente, a tecnologia avançada é admirável. Mas, pensando na ocorrência do metrô de Boston, me faz pensar que, em um trem sem condutor, não haveria chance de salvar alguém que acidentalmente caísse nos trilhos."

ELSA BORDIGNON EGGERS (São Paulo, SP)

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Movimento feminista

"Marta Suplicy, no artigo 'Universidade Taleban' ('Tendências/Debates', 10/11), comete uma injustiça em relação às entidades de defesa da mulher e ao movimento feminista, que foi quem publicou, divulgou em blogs e twitter, convocou e realizou manifestação, apenas não tiveram tanto destaque quanto pessoas de maior exposição pública como ela.
Quem se manifestou com atraso foi a sra. Marta Suplicy, quando vários pronunciamentos já haviam cunhado a expressão Unitaleban. Exemplos: artigo de Débora Diniz, da ONG Anis (29/10) e, inclusive, eu mesma no blog 'Trezentos', a SOF (Sempreviva Organização Feminista) etc."

MARIA LUCIA DA SILVEIRA, socióloga (São Paulo, SP)

 
 

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