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14/11/2009 - 01h25

Matadouro, apagão, ato médico, aposentados

da Folha Online

Matadouro

"Muito importante o trabalho das ONGs em defesa dos animais e da polícia do Estado de São Paulo, que conseguiu fechar um abatedouro clandestino de carne de cachorro e gato que fornecia a certos restaurantes ('Polícia fecha matadouro de cães e gatos', Cotidiano, 13/11).
Inclusive, estas pessoas cometiam crime ao atraírem nas ruas cachorros e gatos para serem mortos, e a carne sendo vendida a estes restaurantes, que agora foram localizados pela polícia.
Temos que seguir as leis e a proteção animal, pois a nossa cultura e civilização ocidental não permite a mortes de animais domésticos para servirem de alimento.
Necessitamos fazer ampla campanha à nível nacional em defesa dos animais, para que as pessoas vindas do exterior --acostumadas em seus países de origem a ingerirem carnes de cachorros e gatos-- possam se aclimatar e abandonarem estes hábitos antigos.
Além da morte de centenas de cachorros e gatos, há também pessoas que maltratam os animais, que agora estão sendo coibidas com a proibição à nível nacional da exibicionismo em circos de animais que recebem maus tratos.
Vamos, todos, nos unir na defesa da vida animal, utilizando o disque denúncia para, anonimamente, denunciarmos os crimes e colaborar na defesa da vida, em todos os sentidos."

IVONETE OGASAWARA (Santos, SP)

*

"Há três anos atrás, evitei o sacrifício de uma cadela que havia sobrevivido ao horror de viver enclausurada numa casa e não receber, junto a outros cães, alimento e água. Ali, os animais vivos comiam os mortos, até que a polícia conseguiu invadir a casa por uma denúncia e soltar os animais que restaram. O proprietário da casa e dos cães foi preso, interrogado e solto. Está por aí, impune.
Hoje, a notícia que se lê é a do massacre de cães e gatos para serem comidos em restaurantes coreanos; um mês atrás, um cavalo foi queimado vivo por se recusar a trabalhar.
O mote do momento é falar de ecologia e preservação, conferência sobre mudanças climáticas e créditos de carbono. A triste realidade é que, no caso dos animais, estes viraram 'commodities', simples produtos de exploração para se ganhar dinheiro. Commodity não tem vida nem sentimentos. Serve ao sistema.
O que acontecerá a essas pessoas que massacraram os animais?"

VIRGÍNIA M. KNABBEN (São Paulo, SP)

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Apagão

"Admirável a abordagem do professor Luiz Pinguelli Rosa ('Blecaute', 'Tendências/Debates', 13/11) a respeito do 'apagão'. Uma abordagem técnica, explicativa, com considerações sobre o evento e seus possíveis desdobramentos. É disso que precisamos, e não das explicações formais do governo e do aproveitamento espúrio da oposição."

MILTON GRECO (São Paulo, SP)

*

"O governo petista só investiu 38% do previsto em energia. E ainda tem coragem de acusar as forças da natureza pelo apagão. Quanta incompetência."

ALIANA CÂNDIDA SILVA (São Paulo, SP)

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Ato médico

"Na coluna 'Tendências/Debates' de 12/11, o dr. Roberto Luiz D'ávila deixa perfeitamente claro --apesar da tentativa de convencer as pessoas das vantagens do projeto de lei 7.703/06 para os usuários da Saúde-- que o diagnóstico e o tratamento de qualquer problema de saúde será atribuição apenas do profissional médico, sendo que 'outros profissionais podem participar na recuperação da saúde' dos pacientes. Ou seja, o médico é que indicará como e quando outros profissionais da saúde farão parte num processo de diagnóstico e tratamento e que posição ocuparão nesse tratamento.
No entanto, a realidade é bem outra: à medida que o conhecimento dos processos de saúde/doença avança, mais todos os saberes se tornam necessários ao entendimento de cada quadro particular de adoecimento. Portanto, já não se concebe um mundo onde todo este conhecimento não esteja disponível a cada usuário da saúde, com a colaboração imprescindível de todos.
O médico não pode fazer uma leitura suficiente dos processos de saúde/doença sem a contribuição dos outros campos do saber, como propõe o projeto, não beneficiando os usuários do SUS, mas apenas a classe médica."

ODILA MARIA FERNANDES BRAGA (Uberaba, MG)

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Aposentados

"Guido Mantega diz que, se for aprovado o PL 01/2007, atrelando novamente o aumento de todos os aposentados ao salário mínimo, causaria uma confusão maior do que a que foi gerada pela crise mundial.
Com uma Previdência Social que é superavitária, segundo a Anfip, de 2001 a 2008, em R$ 365 bilhões, fica difícil acreditar nisso, não é?
Aposentados do Brasil, a luta vai continuar!"

NINA CARDOSO, diretora da Asapel --Associação dos Aposentados e Pensionistas de Londrina e Região Norte do Paraná (Londrina, PR)

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Geisy

"A repercussão que vem tomando o caso da aluna da Uniban, Geisy Arruda, se comparada ao caso do calouro da Faculdade de Medicina da USP, Edison Tsung Chi Hsueh --que em 1999 perdeu a vida durante um trote desumano, aplicado por meia dúzia de veteranos trogloditas--, mostra bem a mentalidade vigente no país: as pessoas preocupam-se mais com o direito de uma mulher mostrar suas pernas sem ser incomodada do que com o direito de um brilhante calouro ter sua vida respeitada.
A título de lembrança: a família do calouro Edison Tsung Chi Hsueh não foi indenizada. Coisas de uma Justiça cheia de meandros furtivos..."

HERMÍNIO SILVA JÚNIOR (São Paulo, SP)

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Agronegócio

"A reportagem sobre biodiesel, publicada na seção 'Agrofolha' no dia 10/11, está muito interessante e coloca claramente os problemas derivados da tentativa de transformar a produção desse combustível em algo estritamente 'social'.
Fica óbvio que uma política pública não pode sobreviver apenas de 'boas intenções', mas tem que ter consistência técnica e econômica, pelo menos no contexto da economia de mercado em que vivemos.
A meu ver, no entanto, a reportagem comete um engano ao colocar como subtítulo a frase 'Agronegócio domina a produção' Essa equalização entre o termo estritamente técnico 'agronegócio' com seu indevido uso ideológico, onde se pretende que signifique 'as grandes empresas' ou 'as multinacionais' ou qualquer coisa de que alguns ideólogos rançosos não gostem, é incorreta.
Agronegócio é um conceito definido na década de 50 do século passado (ou seja, tem mais de 50 anos) e inclui a produção agropecuária propriamente dita, a fabricação de insumos e equipamentos, o processamento e comercialização de matérias primas agrícolas etc.
Assim, os agricultores familiares que se deram mal na produção de mamona para biodiesel se enquadram tão bem no correto conceito de agronegócio quanto uma grande plantação de soja ou uma usina de álcool.
Seria interessante que a Folha adotasse o conceito correto de agronegócio, até para contribuir para a 'educação' de seus leitores, evitando que os mesmos fossem enganados com o discurso vazio contra o 'agronegócio', como se este fosse um setor criminoso a ser erradicado da sociedade brasileira..."

PAULO VARELA SENDIN (Londrina, PR)

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Comunismo

"Muito bonito e oportuno o artigo de João Pereira Coutinho ('O mar de Olimp', Ilustrada, 10/11), mostrando mais uma face trágica do comunismo e dos comunistas.
Mas o Brasil continua a tê-los, estranhos e fantasmagóricos sobreviventes da tragédia, que aí estão a apoiar o Lula, o Fidel, a Dilma, o Chávez e seus quejandos, com tanto entusiasmo.
O que será que nos espera?"

ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)

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Battisti

"Quero manifestar minha visão contrária à linha editorial da Folha sobre Cesare Battisti ('Extraditar Battisti', Opinião, 12/11).
O jornal transitou de um posicionamento em defesa das liberdades durante a ditadura militar no Brasil para um posicionamento, na atualidade, reacionário e obscurantista diante da situação do preso político Cesare Battisti.
Lamento e fico entristecido com a atitude da Folha ao fazer coro com o governo de extrema direita da Itália, chefiado por Berlusconi e seus apoiadores, muitos vinculados à máfia e aos partidos e organizações neonazistas da Liga Norte.
Cesare foi um combatente contra os corruptos e violentos governos que dirigiram a Itália durante os anos de chumbo nas décadas de 70 e 80. Ele nunca negou esse fato. Não existe nenhuma prova de que tenha cometido os crimes a ele imputados com base em depoimentos de guerrilheiros 'arrependidos'."

ANTÔNIO CARLOS DE ANDRADE (Brasília, DF)

 
 

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