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20/11/2009 - 02h30

Saresp, Palmeiras,Battisti, FHC

da Folha Online

Saresp

"Você ficaria sossegado se não encontrasse uma folha, ou se elas fossem de disciplinas misturadas e estivessem juntas, se houvesse incompatibilidade entre a página de perguntas e a de respostas, ilustração fora de lugar e confusões nas indicações de uma prova? ('Exame do Estado para 2,5 milhões de alunos tem falhas', Cotidiano, 19/11).
Os estudantes paulistas tiveram que ficar conformados e fazer o Saresp, exame que avalia os resultados educacionais do Estado. A avaliação, remarcada por falhas anteriores, apresentou todos esses descuidos de revisão. É um exemplo isolado, mas vale atentar ao tema, pois ele configura outros desdobramentos nacionais.
Organizar uma prova e não deixar nada faltando é uma obrigação de quem assume o compromisso com exames de qualquer natureza. Será que alguém explicará a razão dessa negligência no teste paulista? Vem aí, também, a correção das redações do Enem, e o Inep abriu inscrições para corretores, agora prorrogadas até o próximo dia 22/11; outro tema que as escolas, os candidatos inscritos e seus pais devem exigir transparência e seriedade, uma vez que serão corrigidas on-line."

DORALICE ARAÚJO, professora (Curitiba, PR)

-

Palmeiras

"Todos devem se lembrar que, quando o Palmeiras era comandado pelo Jorginho, o time era totalmente diferente, apesar de contar com os mesmos jogadores --exceto o Wagner Love.
A cada partida, o Palmeiras encantava a todos e, do modo como jogava, fazia crer que era o grande candidato ao título. Não se deve esquecer que a cada partida os jogadores declaravam que jogavam pelo Jorginho. Sem dúvida, ele era a mola que impulsionava o time. De repente, aparece Wagner Love, ganhando mais que os demais, e o substituto de Jorginho, o sr. Muricy. O motivo do time jogar como antes não estava mais lá. O Muricy já chegou com uma antipatia por grande parte dos torcedores; sem contar que pediu 'os olhos da cara', foi viajar e depois voltou para acertar sua vinda.
O senhor Belluzzo é o grande culpado por desmanchar o time do Palmeiras, trocando um líder, pelo qual o time 'dava a alma', por um técnico que nada tem a ver com o time. Basta ver na expressão do Muricy que ele é técnico para time pequeno, não se apresenta dignamente e nem falar direito sabe. Não conseguiu substituir Jorginho.
Qualquer pessoa que tem um mínimo de inteligência, um pouquinho de percepção, um pontinho de vivência e administração de pessoas e conflito, sabia que a saída do Jorginho levaria a isso. Somente o Belluzzo não foi capaz de perceber!"

MAURO FURTADO DA CUNHA (São Paulo, SP)

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Battisti

"Que bela foto ( Primeira Página, 18/11) dos nosso políticos visitando o camarada terrorista Battisti! Que bela falta do que fazer! Que lindo exemplo aos nossos jovens!
Uma sugestão aos nossos camaradas de Brasília: fazerem caravanas quando uma mulher é atingida na cabeça com uma 'pedrinha' de 25 quilos, deixando a família sem ela; quando policiais valentes tomam tiros e deixam filhos e esposas jogados às traças da nossa enérgica e ética Justiça!
Gostaria de vê-los cobrando o motivo do apagão ou blecaute do nosso ético governo; cobrando do nosso governador por que tantos pedágios nas estradas e por que trocaram a viga de concreto por uma de 'isopor', muito mais barata e que caiu em cima de pessoas e carros, atrapalhando a vida de milhares.
Gostaria, na verdade, que os políticos representassem aqueles que os elegeram, e não um terrorista que, tanto ficando no país ou no exterior, não mudará em nada o rumo do Brasil!"

ANTONIO JOSE G. MARQUES (São Paulo, SP)

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"O terrorismo é um conceito que há muito tempo vem sendo manipulado por questões políticas. Longe de ser um conceito bem definido e consensual, tem sido trabalhado junto à opinião pública, de forma pouco honesta, para forjar a constituição de um inimigo comum e indistinto.
Durante as ditaduras, era como se denominavam seus opositores e, claro, os comunistas. Como continuidade histórica, a ideologia dominante, que mantém uma certa ordem mundial, procura enquadrar seus opositores nessa categoria. Um critério político, acima de tudo, mas que busca autorizar a violência sobre aqueles que recebem essa denominação, mesmo de forma unilateral e com pouco ou nenhum critério.
E foi o que fez a Folha ao estampar na Primeira Página a imagem de Cesare Battisti, classificando-o como terrorista. Poderia ter dado qualquer outra designação, como ex-ativista, ex-militante, ex-guerrilheiro etc. Com isso, a Folha não demonstra respeito e consideração para o cerne da controvérsia, que justamente questiona a isenção do julgamento, feito com provas pouco consistentes, que parece indicar que Battisti está sendo tomado como bode expiatório para crimes que foram cometidos há décadas atrás."

ANDRÉ DE SOUZA VIEIRA (Curitiba, PR)

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FHC

"Se fosse Lula ou Dilma Rousseff que, casados, tivessem tido um filho com a jornalista da Rede Globo clandestinamente, provavelmente seria capa da revista 'Veja', de jornais e uma edição completa do 'Jornal Nacional'.
Mas em se tratando de FHC ('FHC decide reconhecer oficialmente filho que teve há 18 anos com jornalista', Brasil, 15/11), a imprensa em geral se cala, assim como se cala perante as irregularidades nas obras do metrô de São Paulo e no CDHU, ambas administradas pelo PSDB."

ELIEL QUEIROZ BARROS (Santo André, SP)

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Lula

"O 'filho do Brasil' usa e abusa do direito de ser presidente. Dizer que o filme não tem conotação política é de uma sandice absurda. Lançado no ano das eleições (por que só agora?) e com um enredo dirigido, mostrando apenas o lado positivo, sem dúvida alguma o filme tenta sensibilizar a plateia no sentido de apoiar sua marionete nas próximas eleições.
O custeio do filme também evidencia empresas cheias de segundas intenções, o que se mostra perigoso para a nossa frágil democracia. Torçamos para que a costumeira antipatia de Dilma e suas violências gratuitas ofusquem essa propaganda vergonhosa, logo daquele que uma vez disse ser um modelo de ética e não aceitar qualquer tipo de restrição nesse quesito."

GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

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