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20/02/2010 - 02h55

Poluição, Arruda, João Hélio, enchentes, seguro, remédios

da Folha Online

Poluição

"No artigo 'Mitos sobre a poluição do ar' ('Tendências/Debates', 19/2), o sr. Paulo Roberto Costa afirma que a Petrobras está disponibilizando gradualmente o diesel S-50. Esse 'gradualmente' bem que poderia ser trocado para 'vagarosamente', pois até hoje somente algumas capitais do país tem fornecimento do diesel S-50. E também faltou contar que isso está acontecendo porque a Petrobras conseguiu liminar judicial para descumprir a Resolução Conama 315 de 2002.
Quanto diesel S-10 a Petrobras promete para 2013? E quem da empresa garante que esse prazo não será mais uma vez empurrado para a frente?"

LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)

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Arruda

"Parabéns ao Supremo Tribunal de Justiça, que determinou a prisão do governador Arruda. O Brasil, com a decisão do STJ, entra para os países civilizados. A prisão deve ser, de acordo com a lei, rigorosamente cumprida. O impeachment do governador Arruda é iminente."

JARBAS ALVES BRANDÃO (São Paulo, SP2)

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João Hélio

"Em pequena nota de página interna ('Após cumprir pena, assassino de João Hélio recebe proteção', Cotidiano, 19/2), ficamos sabendo que um dos assassinos do menino (arrastado preso ao cinto de segurança até a morte) vai entrar em programa de proteção, a pedido da ONG Projeto Legal. A ONG alega que o bandido é ameaçado de morte na prisão, pois os demais detentos não o perdoam pelo crime brutal.
Saibam, senhoras e senhores da ONG Projeto Legal, que a sociedade brasileira também não perdoa o assassino do pequeno João Hélio e não está disposta a bancar sua proteção nem aceita sua libertação."

JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)

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Enchentes

"Concordo plenamente com a colunista Barbara Gancia ('Kassab que horas são?', Cotidiano, 19/2). Porém, de nada adiantam os governos municipais e estaduais unirem esforços para investir em tecnologia que melhore os escoamentos da cidade se a própria população não colaborar, fazendo o mínimo que se espera de uma pessoa dita civilizada: jogar o lixo no lixo."

ANTÔNIO COSTA (Porto Alegre, RS)

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Seguro

"Em relação à reportagem 'Estrago das chuvas provoca corrida a seguradoras de SP' ( Cotidiano, 18/2), a conclusão de que haverá alta no preço dos seguros por conta do aumento de chamados para assistência emergencial das seguradoras é errada. Tanto quanto é incorreto acreditar que o aumento no número de inspeções pode definir o lucro ou prejuízo das seguradoras, como pareceu na reportagem.
Estes aspectos são periféricos ao dado que realmente poderia fazer a diferença num reajuste de preços e condições do seguro: o aumento abrupto de indenizações e a expectativa de que eles seriam comuns no futuro.
As chuvas do último bimestre, por mais catastróficas que tenha sido para várias famílias, não impactam na relação entre residências seguradas e as sinistradas. São milhões de casas que continuam perfeitas contra dezenas, centenas que sofreram prejuízos. No chamado mutualismo, onde muitos pagam para poucos usarem, a conta está mais que perfeita e saudável para as seguradoras. Principalmente porque elas analisam o resultado por vários anos, e não por alguns meses, atípicos ainda por cima.
Como, até por obrigação, as seguradoras constituem reservas para estas perdas, que são normais e são esperadas, elas já sabem que um percentual dos prêmios recebidos serão revertidos para indenizações. Talvez o lucro seja menor num ano que no outro, mas não há espanto nem imprevisibilidade na questão."

FABIO OLIVEIRA, assessoria em seguros (São Paulo, SP)

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Remédios

"Como médico, me solidarizo com a decisão do CFM a respeito da suspensão dos cartões de descontos em determinados medicamentos ('CFM proíbe médicos de dar cupons e vales-desconto', Saúde, 9/2). Sendo possível dar descontos para os portadores de cartões, por que não baixar o preços desses medicamentos para os níveis praticados através dos cartões?
A resposta é simples: através dos cartões, a indústria farmacêutica mantém um banco de dados sobre os pacientes, controla o trabalho de seus propagandistas e a prescrição dos médicos, embora ela já pague às farmácias para digitarem o número do CRM do profissional a cada caixa de qualquer medicamento que saia através da receita deste profissional. Com isto, a indústria farmacêutica sabe muito bem o que cada profissional gosta de prescrever.
Porém, o mais imoral dessa relação incestuosa 'médico-indústria farmacêutica', e onde tanto a Anvisa como o CFM não agem, são os eventos 'pseudocientíficos', onde profissionais geralmente ligados a universidades vêm atuar como 'speakers' --mediante remuneração, é claro--, ajudando a vender remédios mesmo que de forma subliminar, com palestras já prontas pelo próprio laboratório farmacêutico, onde ele só tem o trabalho de estudar a aula e propagar os benefícios da droga em questão (mesmo que sob o ponto de vista prático seja zero) e, ainda por cima, coloca no primeiro slide uma declaração que não tem conflito de interesses. Faz-me rir."

HÉLIO ARAÚJO CARDOSO (São Carlos, SP)

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Medicina

"Em relação ao artigo de Eduardo Moacyr Krieger, 'Perspectivas da medicina translacional' ('Tendências/Debates', 18/2), preciso observar que para se eliminar os retardos nas aplicações das pesquisas que resultam em novos conhecimentos --geradores de tecnologias e ferramentas de maior eficiência e eficácia--, se faz necessário operacionalizar:
a) as atividades de pesquisas de forma integrada e integradora com os pesquisadores compartilhando suas pesquisas com os profissionais das clínicas, que carecem delas para se atualizarem e aplicá-las;
b) ações eliminadoras do círculo vicioso das gestões RDID (recursos desbalanceados, inadequados e desarticulados). São Paulo, por exemplo, contou com recursos para atender 24 milhões de vidas com ações integrais de saúde. Mas atendeu até 9,84 e excluiu 14,18. Lembrando que sua população, para fins de saúde, era de 12,3 milhões.
Essa situação de ineficiência e ineficácia econômica é muito hostil e inviabiliza agendas positivas."

ORLANDO CÂNDIDO DOS PASSOS (São Paulo, SP)

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Copa-2014

"Em relação sobre o custo da Copa-2014, aqui em Cuiabá, uma das sedes da Copa do Mundo, onde serão realizados, salvo engano, três partidas, a previsão é de destruição de um estádio de futebol que, segundo afirmam, não tem linhas modernas nem ostenta o atual conceito Fifa para jogos oficiais.
A obra tem cerca de 30 anos e tudo indica perfeitamente factível de reforma, mas será destruída para abrigar outra no mesmo lugar, pois afirma-se que aquele é o local ideal para tal. E querem aplausos da sociedade que vive, há muito, reiterados de surtos de dengue e outros males. É brincadeira."

EDMILSON PEREIRA (Cuiabá, MT)

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Twitter

"No Twitter podemos opinar, elogiar ou criticar as ideias das pessoas que lá escrevem, sejam elas parlamentares, autoridades do governo ou simples pessoas que gostam de participar dos problemas que afligem ou alegram a comunidade. Twitter é o ponto de encontro do cidadão que participa dos assuntos da sociedade. Tudo isso terá que ser feito no máximo com 140 dígitos, onde temos que resumir nossas ideias, espremendo o pensamento entre poucas palavras que definam muito bem o que desejamos dizer.
No Twitter nós aperfeiçoamos a nossa escrita e aprendemos a dizer de forma clara e objetiva tudo o que temos na cabeça."

WILSON GORDON PARKER (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

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