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30/07/2010 - 02h30

Serra, Afeganistão, palmadas, homeopatia

DE SÃO PAULO

Serra

Quando leio o que o candidato José Serra diz sobre o estado das nossas rodovias, fico a me perguntar: onde estava este político durante os oito anos do governo do PSDB, que não reclamava das estradas brasileiras, cujos leitos, esburacados, estavam praticamente intrafegáveis?
Nós, pobres mortais, que usamos a malha rodoviária, bem o sabemos. Viajar pela BR-116 era um tormento, pelo menos aqui pelo Nordeste. O Sudeste é outra realidade, mas com pedágios estratosféricos.

ESECHIAS ARAÚJO LIMA (Vitória da Conquista, BA)

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Afeganistão

O vazamento de mais de 91 mil documentos confidenciais sobre a situação militar dos aliados EUA/Otan no Afeganistão confirma o que muitos já desconfiavam: a "guerra" naquele país está perdida. Mas ela continua. Não porque ainda seja possível ganhá-la, mas porque quem foi derrotado não tem coragem de admitir, e muito menos de assumir as responsabilidades que deste fracasso decorrem.
Selecionar, baixar e enviar tamanha quantidade de documentos não é uma tarefa fácil, e tudo leva a crer que alguém queira preparar a opinião pública norte-americana para mais uma operação Vento Constante (Saigon, evacuação americana, abril de 1975).

FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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Palmadas

Não me arrependo das palmadas que dei nos meus filhos. Hoje são homens íntegros e responsáveis. Tem muita diferença entre palmadas educativas e violência física. Hoje os filhos não podem levar um beliscão que é agressão, principalmente na escola; uma nova geração de adultos insensíveis se formando.
Será que somos a última geração que obedeceu a seus pais e a primeira que obedecerá a seus filhos? Se o autoritarismo suplanta, a permissividade sufoca.

MÁRIO FUZETO (Itambaracá, PR)

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Não é possível que em pleno século 21 as pessoas ainda se utilizem de agressão física com o intuito de corrigir e "educar" os filhos. Se palmada resolvesse, não haveria tanta criança e adolescente sem educação (e adulto também).
É óbvio que a violência só gera mais violência. Atenção, carinho, diálogo, disciplina e principalmente o bom exemplo dos pais fazem realmente a diferença na vida da criança e no seu melhor desempenho psicossocial.
Não podemos bater em nossos filhos, jogando neles todas as nossas frustrações. Assim estaríamos reforçando uma cultura de violência que em nada acrescenta à sociedade.
Sou mãe e sei como é difícil educar e não perder a cabeça, mas na hora do nervoso é só lembrar: quem gosta de apanhar? E outra: temos que respeitar os direitos da criança e do adolescente. Amanhã eles é que cuidarão de nós.

JACIRA SOUZA (São José do Rio Preto, SP)

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Homeopatia

Todo médico tem o dever ético de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os objetivos de um tratamento. Cabe ao médico homeopata revelar a seu paciente: que o diagnóstico e o tratamento prescrito não têm bases evidenciadas por estudos metodologicamente confiáveis cientificamente; que quaisquer melhoras não podem ser diferenciadas estatisticamente de um efeito placebo; que fórmulas homeopáticas podem ter efeitos colaterais; e que o prognóstico pode tornar-se pior, por conta desta forma de ato médico.

RICARDO LUIZ RIBEIRO (São Paulo, SP)

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Mulheres

A Folha de 29/7 leva o leitor à reflexão sobre dois apedrejamentos que o machismo continua a determinar sobre a liberdade feminina.
Sakineh pode ser condenada à morte por apedrejamento e Lula parece não querer intervir nisso, conforme narrou Eliane Cantanhêde.
Contardo Calligaris está de parabéns por argumentar sobre os desairosos comentários do advogado de Bruno acerca do fato de Eliza Samudio ser atriz pornô.
O Brasil precisa parar de apedrejar suas mulheres.

TATIANA LA SCALA LAMBAUER (Santos, SP)

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Música

Excelente o artigo do maestro João Carlos Martins, numa comparação entre a Copa do Mundo da Fifa e a de Bach.
Já está na hora de o Brasil ser conhecido no mundo por outras coisas positivas e podemos fazer mais do que sermos pentacampeões do futebol.
A comparação que o maestro faz é brilhante e, ao mesmo tempo, assustadora.

LUIGI VERONEZZI (São Paulo, SP)

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Futebol

Assistindo ao jogo do São Paulo com o Internacional, fiquei envergonhado com a atuação do meu time. Acuado, jogando como time pequeno, sem personalidade e levando um "baile" do time gaúcho.
O São Paulo não tem jogo de conjunto, não consegue trocar quatro passes e não chuta em gol. Isso vem acontecendo com esse técnico há vários jogos e os diretores não são capazes de ver que Ricardo Gomes não tem competência para dirigir o time. Jogadores que só dão chutões, parecendo perdidos em campo, e sem ter para quem passar a bola.
É triste ver o meu time neste estado lamentável. Se o técnico continuar, vai levar o São Paulo para a segunda divisão.

ÁLVARO MUNIZ (São Paulo, SP)

 
 

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