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11/11/2010 - 02h30

Enem, CPMF, Safatle, ciência, Tiririca

DE SÃO PAULO

Enem

A prova do Enem teve, além dos erros, pouca fiscalização com o uso de aparelhos celulares. Na minha sala, em um colégio de Goiânia, um celular tocou durante a prova do segundo dia e, infelizmente, nada foi feito a respeito. Tem sido poucas as notícias do uso de celulares, apesar de haver questões que foram tuitadas pelo celular, além do tema da redação. A prova deve sim ser anulada e refeita em todo país, agora com boa revisão e maior segurança.
Gostaria de pedir à Folha que noticie a falta de segurança na prova do Enem.

LUÍZA LEÃO (Goiânia, GO)

*

Como participante do Enem, não entendo a razão para cancelar um concurso em que 3,6 milhões de provas foram impressas e menos de 2.000 apresentaram falha. Isso representa 0,05% das provas, um índice perfeitamente aceitável.
Quanto à pequena falha na impressão da folha de respostas, não vi nada que comprometesse a correta marcação.
Com toda essa celeuma em torno do Enem, tenho a impressão que parte da imprensa tem a intenção de promover um "terceiro turno" da eleição presidencial.

ITAMAR DE BARROS SOUTO (Recife, PE)

*

O que falta ao Enem? Falta profissionalismo, ética, qualidade, respeito, dedicação e honestidade. Falta, sobretudo, competência, e jamais poderia ser executado por INEPtos!

LUIZ J.L. BAPTISTÃO (Itatiba, SP)

-

CPMF

É um absurdo ler todos os dias no jornal que o governo pretende aumentar os salários públicos bem acima da inflação, além de querer mais tributos do cidadão (CPMF).
Está na hora de o povo sair às ruas e dizer não! Não à CPMF e não ao aumento dos gastos públicos!

CARMEM SILVA (São Paulo, SP)

*

Muito se tem falado sobre a volta do imposto do cheque, mas até agora ninguém se lembrou que, em ato contínuo à extinção da CPMF, o governo aumentou a alíquota do IOF para cobrir, se não me engano, 2/3 do que deixaria de arrecadar.
Está certo que a nossa memória é curta, mas com imposto...? Tenha dó!

LUIS EDUARDO BARRICHELLO (Mogi Mirim, SP)

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Vladimir Safatle

O novo articulista da Folha, Vladimir Safatle, iniciou com o pé direito sua missão de levantar temas para a reflexão dos leitores do jornal. O assunto de sua primeira participação, "Patologias do indivíduo", abordou com perspicácia a principal patologia social do mundo moderno: o individualismo. Passarei a prestar atenção às suas colunas que serão publicadas às terças-feiras no jornal.
Parabéns à Folha pela nova aquisição.

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

*

Em seu primeiro artigo publicado na Folha, o professor Vladimir Safatle ofende profundamente os que pejorativamente denomina de conservadores, mas não é capaz de observar o quanto põe em prática em seu artigo, e com grande truculência, tudo o que atribui aos mesmos.
O tom empregado por ele me dá o direito de dizer que agressões desse tipo tornaram-se comuns depois que neobárbaros usurparam as universidades e impuseram a visão monocromática da vida submetida aos dogmas do marxismo, pregada pelos apóstolos da Escola de Frankfurt, que já quase atingem o status de divindades.
O verdadeiro conceito de liberdade para os conservadores foi muito bem definido por Luiz Felipe Pondé e pode ser resumido numa frase do artigo dele: "ser livre para os americanos é arcar com os riscos que a liberdade gera. Coisa de gente grande, e não de criança".

GISELLE NEVES MOREIRA DE AGUIAR (Sorocaba, SP)

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Ciência

O artigo "Brasil não transforma ciência em lucro" aponta como causas responsáveis o atraso e falta de iniciativa das empresas e a sua dissociação com as atividades de pesquisas produzidas pelas universidades e institutos públicos.
Vale lembrar que o grande investimento público em ciência e tecnologia é geralmente alocado através de avaliação quantitativa (índice de impacto) dos pesquisadores responsáveis pelos projetos de pesquisa, não levando em conta a qualidade, que prioriza as reais necessidades de desenvolvimento do país, consequentemente gerando riqueza.

ROBERTO DELUCIA (São Paulo, SP)

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Tiririca

Não é necessário ser educador, muito menos graduado em pedagogia ou letras, para saber que, desde que foi eleito, Francisco Everardo Oliveira Silva , criador do Tiririca, teve tempo mais do que suficiente para ser alfabetizado, já que em até 40 dias diversos trabalhadores da construção civil em São Paulo conseguiram aprender muito mais do que ler e escrever o próprio nome em salas de aula improvisadas nos canteiros de obra onde exerciam suas profissões.
Assim, desde que o "arsenal de conhecimento" do promotor eleitoral paulista Maurício Antonio Ribeiro Lopes não busque interpretar conceitos sobre palavras retiradas de um dicionário, Francisco Everardo Oliveira Silva certamente tirará a nota adequada nesse exame de suficiência alfabética.
As perguntas que ficam são: por que tanto tempo para essa avaliação? A quem interessa essa demora? Será que se pretende mesmo identificar se um cidadão analfabeto foi eleito?

JOSÉ DE FREITAS GUIMARÃES (Paulínia, SP)

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Bilhete Único

Segundo noticiado na imprensa, causa espécie a forma como se deu a licitação organizada pela Secretaria de Transportes para concessão, por 20 anos, das linhas de ônibus do Rio com a implantação do Bilhete Único Carioca (BUC) .
Empresários do ramo, mas com dívidas tributárias, portanto, inadimplentes, teriam feito associação com os consórcios vencedores das licitações por meio de empresas livres para concorrência. Se sobram dívidas, não resta, no entanto, a menor dúvida de que é imperiosa a adoção do financiamento público para campanhas eleitorais.

ANTONIO FRANCISCO DA SILVA (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

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