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17/04/2011 - 14h43

Crises, barulho, desarmamento, religião

DE SÃO PAULO

Crises

As notícias sobre a crise nos países árabes foram superadas pela tragédia do tsunami no Japão que, por sua vez, foi superada pela tentativa de alguns oposicionistas apoiados pela coalizão liderada pelos EUA de tentar derrubar o governo da Líbia. Sem esquecer que em outros países africanos surgem também tentativas no mesmo sentido.
O Brasil não poderia ficar fora do noticiário. Veio um tresloucado jovem no Rio de Janeiro assassinando alunos de um colégio onde estudou. E o assunto motivou até o oportunismo do presidente do Senado, tentando reviver o tema do desarmamento. Em síntese, percebe-se um descompasso nos mais diferentes países e culturas. E sem entrar em maiores detalhes, o ser humano precisa fazer um reflexão sobre suas responsabilidades.
Mais do que nunca se faz necessária a avaliação de qual tem sido o comportamento adotado nos momentos mais diferentes e a necessidade de se buscar a fraternidade, a amizade, o respeito pelo semelhante como objetivo primordial, como forma de levar o mundo a uma realidade diferente.

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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Barulho

Boa a notícia de que fontes de poluição sonora estão na pauta do poder público (Cotidiano, 14/4). Espero que não esqueça do terrível som automotivo. De nada adiantou a indústria automotiva ter desenvolvido carros mais silenciosos se os motoristas conseguem reproduzir o barulho dos antigos automóveis elevado à enésima potência.

GERALDO MAGELA DA SILVA XAVIER (Belo Horizonte, MG)

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Auspiciosa a preocupação da população e do poder público quanto à diversidade de fontes de poluição sonora e ótimo que a Folha tenha trazido o assunto à tona ("Fontes de barulho começam a entrar na pauta do poder público", Cotidiano, 14/4)
Reparo, porém, que o ruído excessivo não é exclusividade das metrópoles. Na cidade em que eu moro, com pouco mais de 40 mil habitantes, é um inferno viver com tanto barulho: propaganda volante, som automotivo, motores desregulados, escapamentos de moto, cultos religiosos, festas, rodeios e foguetórios, apresentações musicais eletrônicas.
A balburdia sonora é a segunda maior causa de queixa nos telefones da polícia. Só resta uma saída: a sociedade se organizar e cobrar ações do poder público contra esse verdadeiro crime representado pela emissão de som acima dos índices permitidos pela legislação.

DJALMA WEFFORT (Presidente Epitácio, SP)

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Desarmamento

Acho estranha toda esta polêmica sobre o desarmamento após o horrível acontecimento em Realengo, no Rio (Opinião, 14/4). Parece-me que deveríamos estar discutindo as maneiras de preservar a saúde mental de nossas crianças e jovens, pois os problemas deste pobre rapaz [Wellington Menezes de Oliveira] iniciaram-se no emaranhado de sua mente e não porque ele tinha acesso a armas. Uma vez engendrado o plano, o louco, ou fanático, ou seja lá o nome que se queira dar, não importa, vai atrás da maneira de pô-lo em prática. Se não fosse um revólver, seria outra arma.
Por isso, creio que devemos discutir outras abordagens, de como estabelecer políticas efetivas nas escolas para prevenção do famigerado bullying. Não creio que isto seja um fato "menor". Já vi crianças desagregarem totalmente sua personalidade devido a esta desgraça. As escolas deviam também ser obrigadas a contatar os pais sempre que notassem qualquer comportamento "anormal" nos filhos, e os pais, por sua vez, teriam que comprovar que estão tratando seus filhos de forma apropriada.
Obviamente, tudo isso só será possível se o Estado fizer a sua parte, fornecendo tratamento gratuito, na quantidade e qualidade necessárias. Se isto vai prevenir alguma futura tragédia, não sei, mas estou certa que ajudará muitas crianças e adolescentes a mitigarem seu sofrimento interior.

SILMA CAMPOS XAVIER MAGINI (Curitiba, PR)

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Religião

Foi só a lamentável tragédia acontecer para, paradoxalmente, "ressuscitar" o velho questionamento de sempre, a existência de Deus, conforme faz menção o leitor Walter de Souza Silva ("Painel do Leitor", 13/4). A reboque da insensibilidade, o ceticismo deve ter explicações na psicologia. Daí, talvez, questionar o óbvio.
Fico pensando se os mineiros chilenos não tivessem a fé para suportarem aquele sofrimento e agonia debaixo da terra?

MARCELO PARANHOS (Uberlândia, MG)

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