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12/05/2011 - 02h30

Código Florestal, metrô em Higienópolis, STF, Bin Laden, Síria, Infraero, superpassaportes

DE SÃO PAULO

Código Florestal

O deputado federal Aldo Rebelo (relator da reforma do Código Florestal) corre o risco de ser lembrado como o homem que acabou com os recursos hídricos do Brasil. Se, com o atual Código Florestal, não se respeita as APP's, imagina-se que, com a nova legislação, os grandes produtores vão deitar e rolar.
Ignorar que as matas ciliares são o que restam de corredores ecológicos, e que protegem os recursos hídricos, é o pior erro desses políticos. O país já tem terras descobertas e improdutivas demais. Por que o deputado federal não propôs uma revisão do uso racional da terra? Por que não são reveladas as multas das grandes fazendas que extrapolam a legislação, e quantas e quais são elas?
Há muito interesse político nesse meio e só quem trabalha nele é que enxerga isso. A natureza padece perante a ignorância. Só em alguns anos é que o povo brasileiro vai notar o quanto essa nova legislação é nociva. Feita às pressas, sem nenhum respaldo técnico (neutro). Vamos ver no que vai dar.

FERNANDO SCIAMMARELLA PEREIRA (Itajubá, MG)

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Metrô em Higienópolis

São Paulo é a única cidade do mundo em que os moradores se organizam para rejeitar um transporte coletivo de qualidade como o metrô ("Após protestos, governo desiste de metrô na Angélica", Cotidiano, 11/5). Mas são os mesmos que vão a Paris, Nova York e Londres e acham as tais cidades civilizadíssimas. São Paulo será algum dia uma cidade digna de ser vivida quando os diversos setores sociais compartilharem a cidade e não a "partilharem" para criar guetos.

CARLOS GUELLER (São Paulo, SP)

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Nada como morar num bairro da elite paulistana. Com apenas 3.500 assinaturas, os privilegiadíssimos moradores de Higienópolis convenceram o governo paulista a não construír uma estação de metrô na av. Angélica (Cotidiano, 11/5). De acordo com a Associação Defenda Higienópolis, a nova estação ampliaria o fluxo de pessoas no local, com o consequente "aumento de ocorrências indesejáveis", além da transformação da área em "camelódromo". Entenda-se: "não queremos nos misturar com a plebe".

BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)

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STF

Parabenizo o STF pela decisão de reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo, cujo efeito é muito rico: defende os valores democráticos, aumenta o grau de cidadania da uma parte da sociedade que se encontrava desprotegida e ainda age de forma pedagógica, enviando à sociedade a mensagem de que as pessoas não devem ser tratadas de forma inferior por serem homossexuais.
A ideia de que a união estável entre pessoas do mesmo sexo "deveria passar por consulta popular" é um dos argumentos falaciosos mais frequentemente utilizados pelos que se opõem à plena cidadania de pessoas homossexuais. A garantia dos direitos civis dos grupos minoritários é elemento essencial do regime democrático, que não se confunde com ditadura da maioria.
Fico feliz em viver em um país um pouco mais justo, que ainda tem um longo caminho a percorrer, dada a extensão da desigualdade social. Espero que futuras políticas públicas e legislações caminhem na mesma direção e com o mesmo espírito dessa decisão do STF: o reconhecimento da dignidade humana. O caminho contrário leva à miséria e ao sofrimento.

LUCIENE COSTA DE CASTRO (Niterói, RJ)

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Bin Laden

Incrível ver as opiniões dos que defendem a ação americana contra Osama bin Laden. Sim, ele era um terrorista dos mais temidos, cometeu atrocidades gravíssimas e condenáveis e deveria ter sido julgado e punido por isso.
O que aconteceu com as torres gêmeas chocou o mundo. Ocorre que os EUA obtiveram informações a respeito de Bin Laden com o uso de tortura, invadiram um país soberano, assassinaram um homem desarmado e chamam isso de "ação legal". E se Bin Laden tivesse se escondido na China ou na Rússia, haveria invasão? Duvido muito.
E se Bin Laden tivesse se escondido no Brasil, os leitores não ficariam indignados com a invasão? Os EUA nos livraram do maior terrorista de todos os tempos. Resta saber quem nos protegerá dos EUA no dia em que eles quiserem nos invadir.

EDGAR VIANA (São Paulo, SP)

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Síria

É muito triste acompanhar o que está acontecendo na Síria (Mundo, 10/5). Os ataques a civis na cidade de Homs representam o mais terrível exemplo de uso da máquina de repressão do Estado contra os gritos de liberdade de uma população que clama por mudanças urgentes. Os sírios não aguentam mais a corrupção e o autoritarismo associados à família Assad.

BRUNO ALVES (Brasília, DF)

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Infraero

A jornalista Renata Lo Prete relata que a presidente Dilma Rousseff, em recente reunião no Palácio do Planalto com dirigentes da Infraero, afirmou que há oito anos vem sendo enrolada pela estatal ("Painel", Opinião, 10/5).
Será que, como ex-ministra da Casa Civil e agora como mandatária máxima da nação, Dilma não tem autoridade para que seus subordinados cumpram com suas responsabilidades? É o que parece.

PAULO PANOSSIAN (São Carlos, SP)

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Superpassaportes

Na questão da imoral emissão de passaportes diplomáticos aos familiares do ex-presidente Lula (Opinião, 11/5), como fica o comportamento da presidente Dilma Rousseff? Tal emissão, contestada pelo Ministério Público Federal e condenada pela opinião pública, fica intocável, lá no Palácio do Planalto, por omissão? Omissão movida pela gratidão ao chefe que fez da candidata sua sucessora na Presidência?

EDSON FREIRE (São Paulo, SP)

 
 

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