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13/05/2011 - 02h30

Metrô em Higienópolis, homossexualidade, Ana de Hollanda, Kassab, combustíveis

DE SÃO PAULO

Metrô em Higienópolis

Este é um retrato do Brasil: grã-finos bem relacionados conseguem alterar projeto do metrô de São Paulo (Cotidiano, 12/5). Na cabeça deles, o bairro de Higienópolis deve significar uma "cidade sem pobres" (exceto, claro, empregadas e porteiros, que podem muito bem continuar gastando mais tempo com condução). Eu queria saber o que pensa sobre este assunto o mais ilustre morador do bairro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

SEVERINO TOSCANO DO REGO MELO (São Paulo, SP)

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O governo paulista se submete aos interesses de moradores de Higienópolis em detrimento da classe trabalhadora. Isso é uma vergonha nacional! Sacrificar a maioria dos usuários do metrô e privilegiar uma minoria elitista que se julga "superior" viola os direitos do cidadão e, mais grave, é preconceito e discriminação por parte dos moradores. Espero que o Ministério Público tome as medidas cabíveis contra a intransigência e presunção dessa classe que se julga acima da Justiça.

YVONE ASSALI (São Paulo, SP)

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Homossexualidade

O leitor Carlos A. Migliorini ("Painel do Leitor", 11/5) não sabe como explicar a seus filhos a foto de dois homens se beijando na Primeira Página da Folha. Muito simples: explique que no Brasil, há poucas décadas, as mulheres que usavam calça comprida eram mal vistas; que o divórcio era proibido; que os analfabetos não tinham direito a voto; que, há pouco mais de um século, os escravos eram açoitados no pelourinho; que, nos anos 1960 e 1970, jamais um metalúrgico ou uma mulher seriam eleitos presidentes.
Explique também que hoje no Brasil, por preconceito, dezenas de homossexuais são assassinados. E que os preconceitos podem ser superados a favor de uma vida mais justa, mais igual para todos, menos violenta e mais fraterna.

RAUL ISIDORO PEREIRA (São Paulo, SP)

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Ana de Hollanda

Embaraçar-se ao sair do carro com as mãos completamente ocupadas, como aconteceu com a ministra da Cultura Ana de Hollanda, é corriqueiro no cotidiano de muitos cidadãos. Ora, as fotos da ministra na Folha (Poder, 12/5) e a preocupação em explicá-las, com o devido respeito, são dignas das mais mesquinhas revistas de fofoca, mas não de um meio de comunicação que diz ser sério. São fotos e explicações sem qualquer proveito ao leitor.

ANDERSON DE LIMA FÉLIX (Mauá, SP)

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Kassab

Parabenizo o jornalista Ricardo Melo pelo artigo "Procura-se um prefeito" (Opinião, 12/5), em que coloca os fatos que têm levado os paulistanos à beira da incredulidade em relação à administração de Gilberto Kassab. São Paulo está sem sorte com a figura que escolheu equivocadamente.

ANTONIO DO VALE (São Paulo, SP)

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Combustíveis

Todos sabemos da importância da Petrobras para o desenvolvimento do país, mas acho que de 7% a 10% de redução do preço dos combustíveis, como publicado na seção "Commodities" (Mercado, 11/5), ainda é pouco, pois mesmo que a redução seja confirmada, os preços cobrados pela BR Distribuidora ainda estarão acima dos cobrados nos demais postos.

ÉLCIO ARRUDA (Porto Ferreira, SP)

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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, assinou um atestado de incompetência ao afirmar que os donos de postos de combustível estão formando cartel (Opinião, 11/5). Primeiro, se essa prática está ocorrendo, é por omissão do próprio governo. Ou o ministro Lobão pensa que essa fiscalização é prerrogativa do consumidor?
Cabe à Agência Nacional do Petróleo (ANP) e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) fiscalizar e punir os responsáveis, enviando a campo funcionários honestos, que não aceitam propina. E mais, ele desconhece que a demanda está superior à oferta por incompetência de uma Petrobras aparelhada que, em vez de manter um estoque regulador do etanol (representa 1/4 da gasolina comercializada) e de investir em novas refinarias, prefere financiar milhares de ONGs.

HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)

 
 

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