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23/05/2011 - 15h02

Maconha, Palocci, USP, MEC, Copa, saúde, ferrovias, homofobia

DE SÃO PAULO

Maconha

A decisão do desembargador Teodomiro Mendez de proibir a marcha da maconha foi embasada no que ele acha sobre o assunto e não no propósito explícito dos organizadores de discutir a legalização da droga ("Marcha da maconha fecha Paulista; PM usa bala de borracha e detém 6", Cotidiano, 22/5) Quanto à polícia, coube o papel de provar, mais uma vez, que não importa causa, necessidade, atitude de uma manifestação, para ela tudo se resolve com pancada.

WADY ISSA FERNANDES (São Paulo, SP)

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Palocci

Sobre a carta do leitor César Augusto Moreira, de Ribeirão Preto ("Painel do Leitor", 21/5), para quem a Folha tomou o ministro Palocci como "bode expiatório", devo dizer: 1) o fato de o ministro ter inserido os imóveis, a renda e a origem dos recursos em sua declaração à Receita Federal, impedindo, com isso, a imputação de lavagem de dinheiro, não o afasta de eventual acusação de improbidade administrativa; 2) há suspeita de enriquecimento ilícito e tráfico de influência, com a possibilidade de prática crime eleitoral; 3) outros ministros fizeram fortuna antes e/ou depois da passagem pela vida pública, mas parece que Palocci o fez durante a vida pública, como deputado federal muito ligado ao governo da época e ao governo que estava por vir; 4) não se discute a riqueza, mas a exponencial evolução dessa riqueza; 5) o procurador-geral da República agora pediu explicações ao ministro, o que já é começo de investigação.

ALEX ESTEVES DA ROCHA SOUSA (Salvador, BA)

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Excelente o texto de Eliane Cantanhêde ("Quem cala consente", Opinião, 22/5). Palocci caiu por causa da quebra do sigilo do caseiro de R$ 24 mil, agora é incapaz de explicar o seu patrimônio que quadruplicou num curto espaço de tempo. De homem-chave do governo passou a homem-bomba, como diz a articulista. O pior disso tudo é que até agora ninguém do governo se manifestou, inclusive a presidente Dilma, ou será que isso não é assunto que diz respeito ao governo?

ADALBERTO FERNANDO SANTOS (Taubaté, SP)

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USP

O capitão da PM Mauro Maia, ao dizer que "a alunada quer fumar sua maconha e fazer sua bagunça", deve algumas desculpas à sociedade: pelo erro da generalização, pela leviandade do julgamento sumário, pelo preconceito implícito no seu neologismo "alunada" e por representar tão mal uma instituição, a PM, que tanto melhorou nas últimas décadas.

OTELO RIGATO JUNIOR (São Paulo, SP)

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A comunidade USP em sua grande maioria sempre foi uma fortaleza que se levantou contra as forças repressivas de regimes autoritários que visavam impedir as legítimas transformações da sociedade brasileira.
Quanto ao problema atual de segurança interna da USP, é uma questão de gestão que necessita ser posta em ação imediatamente, mas não esquecendo que ela se insere na insegurança geral da população. Finalmente, a USP está aberta a todas comunidades nacionais e internacionais, e não apenas ao mercado como alguns privativistas desejam.
p(tagline).

ROBERTO DELUCIA, professor da USP (São Paulo, SP)

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MEC

Como tudo o que fazemos e aprendemos na vida é processo, com a linguagem verbal não é diferente, pois a melhoria e a qualidade dependerá muito da sua prática diária de leitura e escrita, portanto, em muitos casos, não adianta corrigir, mas facilitar a comunicação e o entendimento.

MARTE FERREIRA DA SILVA (Atibaia, SP)

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Assusta-me ver um professor universitário afirmar que a escola deve ou pode ensinar a língua portuguesa falada e escrita em diferentes situações e usos, isto é, o português inculto como é falado nos meios incultos, presumo, a exemplo das expressões ou formas "nóis pega", "nóis vai" etc. Sempre aprendi, nos meus mais de 80 anos, de vida, que a escola é o local onde vamos aprender a falar corretamente nossa língua pátria ou outras matérias como a matemática ou a geografia. Aprender corretamente, e nunca a forma errada ou inculta em se tratando do nosso idioma.

GILBERTO AMADO P. ALVES (Brasília, DF)

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Copa

Na defesa do amolecimento nas contratações para a Copa e Olimpíada, Ricardo Leyser e Pedro Benedetti ("Tendências/Debates", 21/5) apenas repetem argumentos surgidos em 2007 para justificar esses eventos no Brasil, deixando de explicar os motivos da emergência atual, porque são injustificáveis, após quatro anos de desleixo público e privado.

RADOICO CÂMARA GUIMARÃES (Pato Branco, PR)

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Saúde

A reportagem "Posto de saúde já tem 3 horas de fila antes de abrir" (Cotidiano, 20/5) demonstra de forma cabal como a tão propagada terceirização dos serviços de saúde além de não resolver os problemas mais comuns ainda agravou outros, com substancial aumento de gastos da prefeitura e o pagamento de salários bem acima do que era praticado com os servidores municipais.

ACACIO TORRES (Pato Branco, PR)

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Ferrovias

Sob a ótica da ociosidade do trem de carga entre Rio e São Paulo, a reportagem de Dimmi Amora é excelente ("Trem de carga entre Rio e SP tem ociosidade de 66%", Mercado, ontem). Essa ociosidade aumentou com o advento da rodovia Dutra, piorou com a privatização da Rede Ferroviária Federal e também da falta de uma política séria acerca da utilização da malha ferroviária. Mas, creio que, se fosse feito também uma investigação focada na infraestrutura das cidades que margeiam o entorno da ferrovia verificaríamos que algumas delas não comportariam sequer 1% a mais no seu uso. Guaratinguetá é uma delas. Dos sete entroncamentos da cidade somente três possuem elevados, todos mal conservados, e um deles com uma curva de 90 graus. Os quatro restantes localizam-se no centro da cidade e são utilizadas cancelas que atravancam o fluxo de pedestres e veículos. O quê fazer se temos dezenas de cidades em situações idênticas?

JURCY QUERIDO MOREIRA (Guaratinguetá, SP)

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Homofobia

Impressionante a confusão de valores de algumas pessoas e suas habilidades em criar verdadeiros sofismas, para justificar seus preconceitos. O leitor Anselmo Santalena, ao defender a opinião do advogado Ives Granda ("Painel do Leitor", 21/5), disse que enquanto cidadão e advogado também se sentia ofendido e lesado com a decisão do STF, com relação as uniões homoafetivas. Estranha-me esse tipo de afirmação, uma vez que a corte constitucional simplesmente fez valer os princípios constitucionais da igualdade e da dignidade humana que como elementos fundamentais da Constituição são basilares para qualquer outro diploma legal, mesmos os demais artigos constitucionais.

EDGAR DE SOUZA (Lins, SP)

 
 

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