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11/06/2011 - 02h30

Cesare Battisti, Antonio Palocci, morte na USP, caixas eletrônicos, Zimbábue

DE SÃO PAULO

Battisti

Cesare Battisti é um homem inteligente. Fugiu para o país certo. O STF tem juízes que decidem politicamente, bajulando o Poder Executivo, sem pensar nas leis e na Constituição (Poder, 9/6). O Brasil desrespeitou um acordo internacional com a Itália só para proteger um criminoso.

IGOR CORNELSEN (São Paulo, SP)

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Palocci

A presidente Dilma Rousseff está disposta a remodelar seu governo, para amenizar casos como o de Palocci, e eu acho correto da parte dela. Concordo, em parte, com o fato do ex-presidente Lula ter apoiado a demissão de Palocci da Casa Cilvil e ter deixado claro que ele não saiu por decisão própria. Mas acho errado Lula ter falado que Dilma demitiu o ministro na hora certa (Poder, 9/6), pois ele deveria ter sido demitido desde o começo de toda essa confusão e desse conflito.

ANDRÉ OORTMAN DE CASTRO (São Paulo, SP)

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Morte na USP

Estou com medo... um dos bandidos que confessou ter participado do assassinato de estudante em estacionamento da USP deu entrevista para a TV na companhia de seu advogado, foi liberado da delegacia depois de se apresentar espontaneamente e não ficar detido (Cotidiano, 10/6). Estamos entregues ao rebotalho que nasceu de nossa própria indiferença e não temos a solução para o teorema: quem nasceu primeiro, a exclusão ou o desdém? Aos que se encontram, por obra do acaso, distantes dessa "realidade" e continuam a ignorá-la, boa sorte. Aos que sofreram de alguma maneira o flagelo de suas consequências, não sei o que dizer.

JADIEL TADEU DE OLIVEIRA (Jundiaí, SP)

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Caixas eletrônicos

Concordo em gênero, número e grau com o editorial "Dinheiro manchado" (Opinião, 10/6). A sociedade brasileira não pode e não deve pagar o preço da incompetência das autoridades. Será que nossos homens públicos pensam que não temos o que fazer? Não bastasse sermos vítimas, ainda temos que nos sujeitar a isso.

FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)

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Zimbábue

Muito interessante e pertinente o texto "Na mira do ditador" (Mundo, 9/6), sobre a situação no Zimbábue relatada pelo ativista brasileiro Marcio Gagliato. Infelizmente, o neocolonialismo do século 19 fez grandes estragos na África e suas consequências são marcantes até hoje, afetando profundamente a vida de toda a população do continente.
A situação no Zimbábue merece nossa atenção. Haveria um grande retorno positivo para o Brasil no campo da ética e dos direitos humanos. O exemplo da atuação brasileira no Haiti e no Timor Leste, além de países na América do Sul, demonstra o importante papel que podemos desempenhar no mundo, ainda mais agora que deixamos de ser um gigante adormecido para nos tornarmos um "player" mundial que começa a ser ouvido nos grandes fóruns e citado pelos líderes globais.
Atuar, não apenas em prol do Zimbábue, mas em inúmeros outros países onde haja tanta injustiça e desigualdade (que apesar de tudo, estamos conseguindo superar), chamando atenção de líderes mundiais e de nações para questões mais importantes do que os acordos financeiros e comerciais. É uma grande bandeira para o novo Brasil que surje e que daria importante contribuição para a melhoria das condições de vida de milhões de pessoas.

OZIMAR PEREIRA (Diadema, SP)

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Brasileiro que trabalha com direitos humanos no Zimbábue diz que foi barrado pelo regime que governa o país africano ("Na mira do ditador", Mundo, 9/6). Ele denuncia tortura de opositores e critica a seleção brasileira por ter jogado lá em 2010.
Fiquei muito incomodado com a situação descrita pelo entrevistado. Nosso país tem adotado um posicionamento político de gosto extremamente duvidoso. Apoiar ou manter relações com países como o Zimbábue é infringir os princípios básicos dos direitos humanos.
Agradeço à Folha pela reportagem, que trouxe luz a um assunto tão pouco conhecido no Brasil. Preocupa-me somente a questão da segurança do entrevistado nesse contexto, e acredito que ele deva receber declaração de apoio inclusive deste jornal. Que a Folha dê continuidade à discussão sobre o tema, pois acredito que a sociedade não precisa ser informada somente sobre as catástrofes e privações vividas por outros povos, mas também a respeito do que está sendo feito para melhorar a condição de vida de pessoas privadas do direito de viver.

RANIERE PONTES (São Paulo, SP)

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