Strauss-Kahn, Ministério dos Transportes, bueiros, presos, vôlei

Strauss-Kahn

Apesar de o ex-diretor-gerente do FMI Dominique Strauss-Kahn ser passível de vários questionamentos quanto à sua conduta pessoal, ficou evidente o excessivo rigor da Justiça americana, praticamente dando um veredito antes de quaisquer provas ou investigações mais apuradas (Mundo, 6/7). Ficou claro também as falhas dos grandes jornais internacionais, que noticiaram o caso sem se dar ao trabalho de averiguar melhor os fatos.

ERIVAN AUGUSTO SANTANA (Teixeira de Freitas, BA)

-

Ministério dos Transportes

No Brasil, o sujeito ora é senador, ora é ministro ou vice-versa (Poder, 7/7). Ou seja, perde-se um cargo para preservar outro. Que promiscuidade entre os Poderes! Numa República, quem é parlamentar (Legislativo) e passa a ser ministro (de Estado!) deveria perder o mandato imediatamente. Esse hábito de ora estar no Legislativo, ora no Executivo precisa acabar.

NEY JOSÉ PEREIRA ( São Paulo, SP)

-

Bueiros

Com relação às constantes explosões no Rio de Janeiro (Cotidiano, 6/7), é bom levar em considerar que tais episódios já eram previstos, uma vez que principalmente o Sindicato dos Urbanistas fizeram incansáveis campanhas nas décadas de 1980 e de 1990, calculando tais possibilidades.
É claro que algumas entidades ligadas aos técnicos e engenheiros daquela categoria também tentaram alertar publicamente sobre tais consequências, porém as reinvidicações foram constantemente ignoradas não só pelas autoridades, como também pela incompetência de muitos.

PIERRE MAGALHÃES (São Bernardo do Campo, SP)

-

Presos

Para o bem do povo e a felicidade geral da nação, espero sinceramente que os milhares de presos que serão agraciados com as benesses da nova Lei da Prisão Preventiva (Cotidiano, 4/7) e jogados no mercado de trabalho sejam acolhidos de braços abertos pelas promessas do último governo e do atual, e encontrem seu lugar ao sol nos milhões de empregos prometidos desde 2003.

NEREU AUGUSTO TADEU DE GANTER PEPLOW (Curitiba, PR)

-

Vôlei

Decepcionante a maneira como o povo brasileiro e grande parte da imprensa tratam a seleção brasileira masculina de vôlei (Esporte, 7/7). Após uma partida fantástica contra Cuba, não se ouviu nenhum grito pelas ruas ou algum destaque na mídia esportiva. Já para a seleção de futebol, que há tempos decepciona o povo brasileiro, a atenção é total. Que injustiça!

GABRIEL HENRIQUE SANTORO (São Paulo, SP)

-