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Drogas, Pagot, partidos, Copa América
DE SÃO PAULO
Drogas
Fico preocupado com o nosso futuro. Nossas autoridades promovem debates sem sentido sobre a descriminalização da maconha, enquanto o álcool ceifa milhares de vidas por ano e destrói milhões. O cigarro é, literalmente, um veneno e o Estado nada faz para banir o tabaco da sociedade. A maconha, a cocaína, o crack e as anfetaminas não seriam uma epidemia se não existisse o álcool liberado e incentivado pela mídia.
Não entendo aonde nossos líderes querem chegar com essa grande perda de tempo. Se não é possível banir o álcool e o cigarro, por motivos econômicos, nenhuma política em relação às drogas ilegais vai funcionar.
ANDRÉ LUÍS DE OLIVEIRA LEITE (Pelotas, RS)
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Pagot
Depois de ameaças na Esplanada dos Ministérios e à presidente Dilma Rousseff, o atual "homem-bomba" da República, Luiz Antonio Pagot, já afastado do cargo de diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), voltou atrás e contemporizou em seus depoimentos, inclusive informando que está em férias e que vai retornar ao seu cargo (Poder, 13/7).
O vice-presidente Michel Temer e vários figurões da base aliada já saíram em defesa de Pagot, dando mostras de que ele poderia retornar ao cargo. Aí tem coisa. É esperar para ver qual a potência da bomba.
GILBERTO DE CAMARGOS CUNHA (Uberlândia, MG)
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Partidos
O texto "Marina sai e pode pedir votos contra PV" (Poder, 8/7) traz à tona um momento oportuno para o debate sobre a formação dos partidos políticos no Brasil. O mal está na raiz, nos municípios onde todas as siglas partidárias são controladas por grupos políticos locais --que, sem nenhum comprometimento com estatutos e programas, abrigam aliados e aumentam o número de candidatos a vereador.
Espero que a ex-senadora Marina Silva consiga criar um partido que não se transforme em mais uma "máquina obcecada pelo poder", como ela mesmo classifcou o PV.
SÉRGIO MORADEI DE GOUVÊA (Ubatuba, SP)
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Copa América
Mesmo não jogando o seu verdadeiro futebol-arte, a seleção brasileira venceu o Equador e se classificou para as quartas de final da Copa América (Poder, 14/7). De agora em diante, se o Brasil continuar jogando o mesmo futebol da fase classificatória, dificilmente conseguirá se sagrar campeão. Nossos atltetas estão abaixo da média nesta Copa América, apesar de o mesmo acontecer com a Argentina e o Uruguai, principais candidatos ao título.
BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)
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