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04/10/2011 - 02h30

Petróleo, Justiça, Gisele

DE SÃO PAULO

Petróleo

Como quase tudo no Brasil, a aplicação dos recursos gerados pelos royalties do petróleo carece de racionalidade, como comenta Eliane Cantanhêde no texto "O petróleo é de quem mesmo?". Recentemente, o governador do Rio, Sérgio Cabral, declarou que alterar a atual distribuição seria uma "covardia" com seu Estado. Ora, recursos que deveriam ser aplicados no aumento do bem-estar da população estão sendo drenados por rombos fiscais, desvirtuando sua finalidade de recompensar Estados e municípios pelo uso de seu território como ponto de apoio, já que o local onde se encontra o petróleo, propriamente dito, é a plataforma continental, que é federal.

PAULO CAMPOS HARTFORD (São Paulo, SP)

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Justiça

Palmas para a coragem e a bravura da ministra Eliana Calmon! Quero crer que ela sabe muito mais do que disse. A reação contrária nada mais é do que uma defesa prévia, para evitar mais exposição dos males que afetam o Judiciário por dentro.
Quanto ao presidente do STF, ministro Cezar Peluso, este joga para o público interno (corporação). Ele afirma que jamais fez lobby. Contudo arremete-se de ponta-cabeça em visível pregação contra a competência do CNJ para investigar diretamente os maus juízes, independentemente das corregedorias locais.

LUIS ALBERTO DA SOLER (São Miguel do Iguaçu, PR)

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Gisele

Estranha a comoção causada pelo comercial de lingerie estrelado pelo modelo Gisele Bündchen. Sou mulher e achei a peça divertida. Mas quanta hipocrisia dos ditos defensores da mulher.

CRISTINA COUTO E SILVA (Botucatu, SP)

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No "Painel do Leitor", Jair Gomes Coelho criticou a atitude da titular da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, de querer proibir um comercial de lingerie, no qual figura a modelo Gisele Bündchen. O problema é que ele o fez com petulância e machismo. Dizer que "as mulheres jamais se sentiram incomodadas" parece-me um tanto precoce e fruto da ausência de questionamento às mulheres brasileiras sobre tal assunto. Além de que, ele vem afirmar arrogantemente que a secretaria em questão é um órgão inútil e desnecessário, afirmação esta que me parece fora de perspectiva.
O que é saudável, a meu ver, no meio disso tudo é a discussão levantada sobre a atitude de censura, baseada aparentemente num princípio de certo e errado, sobre o que se deve e o que não se deve mostrar ao público na televisão. Se é para punir a infeliz ideia da marca, então a proibição de veiculação não seria necessária, já que sua exibição diária já ofendeu as mulheres, gerando marketing negativo e enquadrando a propaganda como um tiro no próprio pé da empresa. O fato de ser Gisele a modelo de tal campanha é ainda mais agressivo, pois ela é uma das grandes representantes da mulher brasileira para o mundo, atualmente.

JULIANA VILLIOTTI (Campinas, SP)

 
 

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