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Rafinha Bastos, Barbiere, Gisele, crise mundial
DE SÃO PAULO
Rafinha Bastos
Respeito o artista Rafinha Bastos e seus referidos fãs, mas não posso deixar de concordar com a opinião do leitor Ademir Valezi ("Painel do leitor" on-line) ao dizer: "Se este senhor pode tudo, algo está errado em nosso país".
Fato inegável! Os comentários grosseiros desse artista são inadmissíveis. Total falta de respeito aos demais, e o pior: as pessoas consideram o máximo essas práticas do referido artista.
Acredito que um verdadeiro comediante pode, sim, fazer sucesso respeitando os limites relativos às pessoas, sem abusar destes. E, se a fama desse artista é pautada nas suas piadas infames, tais repercussões são apenas o começo, acredito.
DANIELLA OLIVEIRA (Campina Grande, PB)
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Barbiere
O texto "Casa de tolerância", de Ricardo Melo, está perfeito e merece o respeito e o apoio de todo bom brasileiro. Precisamos acabar com os "cafetões" que exploram essa Casa de tolerância. O Brasil está na UTI, levado justamente por aqueles que são regiamente pagos para defendê-lo.
O deputado Roque Barbiere tem a obrigação de informar os nomes dos envolvidos na venda de emendas, sob pena de não merecer o mandato que poderá perder, por prevaricação. O governador Geraldo Alckmin precisa exigir que esse episódio não se transforme em um mar de lama.
ÁLVARO RAMOS (São Paulo, SP)
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Gisele
Poucas vezes temos sido presenteados com textos de tanta sensibilidade como o publicado pelo promotor de Justiça Fausto Rodrigues de Lima ("Bündchen também discrimina os homens"). Extremamente sensato e oportuno, como convém a toda boa reflexão. É necessário, porém, divergir daquele ponto de vista quando admite a interferência do Conar, pois sem a polêmica não estaríamos discutindo este assunto. Somos, sim, capazes de chorar e nos envolver emocionalmente, tanto quanto somos inteligentes o bastante para não nos deixar levar, além de colaborarmos para a compreensão da igualdade de sexo e de pontos de vista.
MANOEL ILDEFONSO PAZ LANDIM (Jales, SP)
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Crise mundial
As crises globais se sucedem em ritmo cada vez mais ciclópico, como as da economia neoliberal, que devastam principalmente a Europa e os EUA, ensejando protestos de massa nas outrora orgulhosas cidades europeias, como também a ocupação, por militantes de várias tendências, no coração do capitalismo americano que é Wall Street. Quanto a nós, como manda nossa histórica tradição, essas crises estão chegando com certo atraso, o que talvez permita tomarmos medidas cautelares que nos proteja dos efeitos devastadores desses tsunamis globalizados.
JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)
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