30 são acusados por rombo de R$ 13,4 milhões na Prefeitura de São Caetano
O Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou ontem 30 atuais ou ex-funcionários da Prefeitura de São Caetano do Sul, que foram responsabilizados por um rombo de R$ 13,4 milhões dos cofres públicos.
Nas 610 páginas da denúncia, o grupo especial de investigação do Ministério Público no ABC paulista reuniu 89 contratos assinados entre 1997 e 2004 com indícios de fraude, como obras fantasmas, licitações duplicadas e falsificação de assinatura.
O prefeito à época Luiz Olinto Tortorello, morto em 2004. O irmão dele Antonio de Pádua Tortorello, o hoje vereador Paulo Bottura (PTB), que trabalhou na prefeitura, o empresário Antonio José Cressoni, que denunciou o suposto esquema, estão entre os denunciados. A Justiça irá analisar se a Promotoria reuniu indícios suficientes para a abertura de um processo criminal.
Em relação ao atual prefeito, José Auricchio Júnior, que tem foro privilegiado, a Promotoria encaminhou à Procuradoria Geral cópia de oito contratos com supostas ilegalidades.
Auricchio afirmou nunca ter participado de nenhum contrato ilegal. Tortorello também disse que as acusações são falsas. A Folha não conseguiu localizar Paulo Bottura até o fechamento desta edição.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade