Líderes do PT evitam endossar o 'Volta, Lula'
Petistas ouvidos pela Folha dizem que a queda nas intenções de voto para 2014 da presidente Dilma Rousseff, revelada ontem pelo Datafolha, ainda que coloquem o partido em alerta, despertaram um movimento de "solidariedade" à presidente.
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Segundo a pesquisa, realizada nos dias 27 e 28 de junho, sua taxa de intenção de votos caiu até 21 pontos percentuais. Embora ainda lidere a disputa de 2014, a queda indica que hoje ela teria de enfrentar um segundo turno.
Seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, se mostrou mais resiliente à insatisfação geral dos eleitores. Segundo governistas, isso poderia legitimar uma movimentação interna, no PT, pela volta do ex-presidente como candidato em 2014.
O deputado José Guimarães (CE), líder do PT na Câmara, afirma que seria "muito cômodo" endossar esse discurso. "Não imagino que isso irá prosperar. Há um sentimento de muita solidariedade com a presidente."
Para o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), o alvo de insatisfação principal são os chefes dos Executivos. "O povo quer mudança, então quem paga é o governo", afirma.
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