'Dormi apenas duas horas', disse catequista que discursou para o papa em favela do Rio
A noite foi curta para o técnico de laboratório Rangler dos Santos, 24, morador da favela de Varginha, na zona norte do Rio. Apenas duas horas de sono. Às 4h já estava em pé para fazer a passagem do som e às 11h15 desta quinta (25) estava diante do papa Francisco, no palco armado na comunidade.
Apesar do nervosismo, Rangler dos Santos teve bom humor para quebrar o protocolo e tratar o pontífice como "pai Francisco" durante a cerimônia.
"O olhar dele conforta o nosso olhar. Nos acalma", afirma Santos, que estava acompanhado, durante todo o tempo, pela mulher, Joana.
"Quando o relógio tocou pensei logo: pronto, chegou a hora. Tentei ficar tranquilo mas à medida que a hora se aproximava o frio na barriga foi inevitável. Estava muito nervoso", reconhece Santos.
Diante do pontífice, Santos e a mulher entregaram um mosaico de chaves quebradas e medalhinhas que representam o Brasil. A areia do quadro é da praia de Copacabana. O jovem foi coroinha e catequista da igreja local.
Daniel Marenco/Folhapress | ||
'Dormi apenas duas horas', disse catequista que discursou para o papa em favela do Rio |
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade