Ex-ministro da Justiça não vê semelhança com caso Battisti
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), disse ontem que o caso de Henrique Pizzolato, que fugiu para a Itália, "não tem nada a ver" com o de Cesare Battisti, condenado por homicídios na Itália e que foi autorizado a ficar no Brasil.
Responsável por conceder refúgio político ao italiano Battisti quando era ministro da Justiça, Tarso Genro disse que Pizzolato recebeu no Brasil condenação "por um delito penal comum": "O Battisti era um criminoso político".
O governo brasileiro à época entendeu que o italiano poderia sofrer perseguição em seu país. O atrito entre os dois países sobre Battisti pode beneficiar Pizzolato, que tem cidadania italiana.
O governador fez um paralelo entre a situação do foragido com a do banqueiro Salvatore Cacciola, que também fugiu para a Itália para não ser preso no Brasil. Cacciola só foi extraditado após ser detido durante uma viagem que fez para Mônaco em 2007.
Disse que o governo conseguiu a extradição após acionar a Interpol. "Certamente o governo brasileiro vai ficar vigilante para fazer a extradição se ele [Pizzolato] sair de lá [Itália]." ()
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade