Para Campos, governo cometeu 'erro estratégico' ao planejar a mobilidade
Pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos afirmou nesta segunda-feira (26) que a agenda do Brasil "não caminhou com a mesma rapidez" que as obras para a construção dos estádios que irão sediar a Copa do Mundo, o que criou "uma contradição entre a agenda da Copa e a agenda do povo".
Segundo ele, foi essa dicotomia que gerou "indignação de muitos", em referência à série de manifestações contra o mundial que tomam o país.
O ex-governador de Pernambuco disse ainda que foi "erro estratégico" do governo federal não discutir mobilidade urbana antes da Copa.
"O Brasil estimulou o consumo de carros individuais por uma década e não se discutiu em paralelo as iniciativas e obras para o transporte público eficiente", explicou.
"Temos que acompanhar quais foram as obras que atrasaram. O ideal era que não atrasasse obra nenhuma. A Copa do Mundo foi trazida para o Brasil numa circunstância distinta da circunstância que o país vive hoje", completou Campos após café da manhã com empresários promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo.
FATOR RONALDO
O presidenciável classificou como "completamente natural" a declaração de apoio do ex-jogador Ronaldo ao pré-candidato do PSDB na disputa pelo Palácio do Planalto, Aécio Neves, seu maior adversário na oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff.
"Qualquer cidadão numa democracia tem direito de fazer escolhas", disse Campos.
Sobre as críticas que Ronaldo fez na última semana aos atrasos de obras da Copa, o socialista afirmou que não pode tirar o direito de as pessoas darem suas opiniões.
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