Alckmin diz que manterá demissões de funcionários do Metrô
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta segunda-feira (9) que a administração estadual não irá retroagir na demissão de 61 metroviários em greve.
De acordo com o tucano, eles não foram exonerados apenas por causa da paralisação, mas também "em razão de outros fatos".
A afirmação, dada à imprensa em evento no Palácio dos Bandeirantes, é uma resposta à tentativa do sindicato dos metroviários de negociar os cargos dos funcionários demitidos.
Durante reunião com representantes do governo no TRT, na tarde desta segunda-feira, sindicalistas propuseram retroceder as exonerações e também que não fossem descontados os dias parados para pôr fim à greve, que já dura cinco dias.
O governador afirmou ainda que o Executivo estadual não fará novas demissões em relação aos metroviários que voltarem ao trabalho.
"O governo não fará novas demissões para aqueles que voltarem ao trabalho. À medida que a greve foi declarada abusiva, se as pessoas não voltarem a trabalhar, o metrô não pode funcionar. E eles precisam ser desligados, por justa causa", disse. "Os demitidos não foram [exonerados] só em razão da greve, foram em razão de outros fatos", acrescentou.
Ele não explicou quais seriam esses outros fatos. Segundo auxiliares de Alckmin, as demissões levaram em conta também histórico de vandalismo e violência desses funcionários.
O governador disse ainda que, quanto ao reajuste dos metroviários, "não tem mais o que se discutir". "Já houve dissídio e é um reajuste bem acima da inflação. Com ganho real de 3,5% acima da inflação", destacou.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade