Crivella diz contar com presença de Dilma no palanque e na TV
O senador e candidato ao governo do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (PRB) disse na manhã desta sexta-feira (4) que conta com a participação da presidente Dilma Rousseff (PT) em seu programa de TV e em atos públicos de campanha.
A presidente tem quatro palanques aliados no Estado. Crivella é um dos candidatos que apoia à reeleição de Dilma e afirmou que a petista se comprometeu em participar da campanha quando ele deixou o ministério da Pesca, em março.
"Quando me despedi do ministério ela disse: 'não há hipótese de eu não estar no seu palanque, no seu programa de TV e no palanque de rua', embora isso não tenha sido uma exigência do partido ao apoiá-la. Apoiamos (Dilma) porque achamos que é a melhor candidata", disse o senador.
Até o momento, Crivella ainda não fechou nenhuma coligação em torno de sua candidatura. O ex-ministro da Pesca anunciou nesta sexta José Alberto da Costa Abreu (PRB) e Sebastião Neves (PRB) como candidatos a vice-governador e senador, respectivamente, durante apresentação da chapa do PRB, no Hotel Windsor Guanabara, no centro do Rio.
Eduardo Knapp - 30.jun.2012/Folhapress | ||
Marcelo Crivella discursa durante Convenção do PRB |
Os integrantes da chapa do ex-ministro não têm grande experiência política. Abreu é general e foi comandante da 1ª Divisão do Exército. Em 2013, Abreu coordenou as operações de manutenção da ordem durante a Jornada Mundial da Juventude. O candidato ao Senado, Sebastião Neves é diplomata.
Durante o evento, Crivella aproveitou para expor o bastidor da luta por alianças. O candidato disse, por exemplo, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou a ele que vai ficar longe do Rio, pelo menos no primeiro turno. É uma saída para não melindrar as quatro chapas governistas que, além de Crivella, têm Luiz Fernando Pezão (PMDB), Lindbergh Farias (PT) e Anthony Garotinho (PR).
"Lula não vem ao Rio no primeiro turno. Não sei se as contingências vão forçá-lo a outro caminho, mas da mesma maneira que a presidente Dilma disse que veria, Lula disse que não viria. Ele não veio na convenção do PT, não veio na minha, não veio no PMDB", lembrou.
"Conversei com o presidente Lula e ele disse que o Lindbergh pediu para eu ser candidato a vice, mas ele disse ao Lindbergh: 'o Crivella é cristão, mas isso é muita penitência, ele tem o dobro de intenção de votos que você tem'. O Lula não pediu para eu desistir e ser vice do Lindbergh, mas nada impede que estejamos juntos no segundo turno."
O senador prevê que sua campanha terá como teto de gastos cerca de R$ 9 milhões. Na TV, o candidato do PRB calcula ter cerca de 1min30s de propaganda eleitoral obrigatória, mas ainda tenta atrair o PPL como reforço de última hora.
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