Faltou falar de políticas para a juventude, diz fotógrafa
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, afirmou nesta quarta (16) que, se for eleito, irá manter e "aprimorar" programas sociais que "vêm dando certo", como o Bolsa Família.
Em relação ao Mais Médicos, vitrine do PT na área da saúde, prometeu rever normas para igualar os salários dos profissionais estrangeiros.
Para isso, precisaria romper e renegociar as regras atuais, já que os profissionais de Cuba, que são maioria, recebem apenas parte do valor pago pelo governo –o Estado cubano fica com o restante.
Em sabatina realizada pela Folha, UOL, SBT e rádio Jovem Pan, Aécio admitiu ainda rediscutir o modelo adotado para explorar o petróleo do pré-sal.
Acesse a página especial da sabatina da Folha com Aécio Neves
Leia a transcrição da sabatina com Aécio Neves
Assista à sabatina com o candidato Aécio Neves
Jorge Araújo/Folhapress |
Chiara Gutierri, 16, estudante |
"Acho que o candidato Aécio Neves respondeu as perguntas dos jornalistas de maneira muito objetiva, o que era uma coisa que fazia um certo tempo que eu não via nos debates políticos. Acho que a parte que ele falou sobre seus projetos em educação foi bem priorizada, o que é importante."
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Jorge Araújo/Folhapress |
Camila Camilo, 22 anos, fotógrafa e estudante |
"Faltou falar sobre programa de governo. Acho que o candidato tentou ser o mais claro possível e se saiu bem. Acho que faltou falar sobre políticas para a juventude, que foi o que eu vim escutar. O que eu achei mais interessante foi quando ele falou sobre a mudança no Mais Médicos, eu concordo, acho que quem precisa de parceria é Cuba, não o Brasil. Não que o Brasil não deva fazer, mas se submeter a um regime tão ruim quanto o de Cuba, pra quê?"
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Jorge Araújo/Folhapress |
Celene Carvalho, empresária, 49 anos |
"Acho que temos um cara preparado para essa mudança que o Brasil precisa. E muito transparente nas respostas. Eu concordo com quase tudo que ele falou. O ponto forte foi quando ele falou que não é Cuba que vai ditar as leis pra gente, mas o Brasil quem tem ditar. Pra mim, foi muito bom porque eu acho que nós já estamos caminhando para uma Cuba, Venezuela, pelo menos é o sentimento que eu vejo nas redes sociais."
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Jorge Araújo/Folhapress |
Felício Castellani, 70 anos, engenheiro mecânico e nuclear |
"Se você olha pros candidatos hoje, parece tudo muito parecido. Ninguém abre o seu programa de governo. Eu acho que ele não devia ter falado que não daria passe livre pra quem paga R$ 3.000 em uma faculdade. Discordo. Uma política dessas tem que ter regras, ele não detalhou. Faltou isso no Eduardo [Campos, candidato à Presidência sabatinado] ontem e no Aécio hoje. Existe muita teoria, pouca prática. O como vai fazer, nenhum candidato fala."
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Jorge Araújo/Folhapress |
Eli Hazan, 28, estudante universitário |
"Acho que candidato Aécio Neves foi mais incisivo nas ideias dele, mas o [ex-governador de Pernambuco e candidato do PSB à Presidência da República] Eduardo Campos foi melhor na sabatina que foi realizada aqui ontem. Ele [Aécio Neves] poderia ter sido mais claro quando falou sobre a proposta de reforma da Previdência Social. Ele não explicou como fazer um 'choque de gestão' sem gerar ou aumentar o índice de desemprego."
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Jorge Araújo/Folhapress |
Tiago Nabuco, 24, estudante de publicidade |
"Acho que ele foi óbvio ao falar que manteria os programas de sucesso do governo atual. Mas achei, no geral, o discurso dele eficiente, sem promessas de mundos e fundos. Gostei de ele ter dito que busca alternativas de energia renovável para o país."
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