Base aliada esvazia sessão e CPI não vota relatórios por falta de quorum
Por falta da quorum, a CPI mista da Petrobras encerrou as atividades desta quarta-feira sem votar nenhum dos relatórios apresentados.
A sessão, que havia sido suspensa à tarde, recomeçou depois das 21 horas, com polêmica. Reuniões de CPIs só podem ocorrer quando não há votações nos plenários da Câmara e do Senado.
O vice-presidente da comissão, Gim Argello (PTB-DF), que presidiu os trabalhos da CPI à tarde, recusou-se a reabri-los de noite, argumentando que o Senado ainda estava em sessão ordinária (quando há votação).
A oposição afirmava que não estava ocorrendo votação na Casa. Aproveitando a ausência de vários parlamentares da base aliada e, em maioria, os opositores recorreram a uma alternativa do regimento para reabrir a sessão.
Quando presidente e vice não comparecem, a reunião pode ser aberta pelo parlamentar mais antigo. Nesse caso, o mais idoso, José Carlos Araújo (PSD-BA) aceitou assumir a cadeira da presidência.
A CPI, então, deu início à apreciação do relatório do deputado Marco Maia (PT-RS) por volta das 22h15.
Antes que a votação fosse concluída, no entanto, o petista Sibá Machado exigiu que fosse verificado se havia quorum mínimo na sala.
É necessária a presença de pelo menos 17 parlamentares para que haja votação. Como o número não passava de 11, a sessão foi encerrada. Uma nova reunião foi marcada para esta quarta-feira, às 10 horas.
Parte da base aliada aposta que as ausências também deverão comprometer a reunião desta quinta.
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