Confira os desfechos possíveis para a crise que o governo Dilma enfrenta
Com o agravamento da crise política que Dilma Rousseff enfrenta, as principais forças políticas discutem o que fazer na hipótese de ela deixar o cargo ou ser afastada sem concluir o mandato.
De um lado, há suspeitas na Operação Lava Jato sobre o financiamento da campanha de reeleição da presidente e o julgamento, pelo Tribunal de Contas da União, das contas do governo Dilma do ano passado -a rejeição do balanço abriria caminho para ela ser afastada do cargo e processada.
De outro, Dilma perde força política. Controlado pelo PMDB, o Congresso impôs uma derrota humilhante ao Planalto na semana passada, com a aprovação de um reajuste salarial para funcionários do Judiciário que põe em risco as finanças do governo. O vice-presidente Michel Temer ameaçou deixar a articulação política do Planalto no dia seguinte.
Há, ainda, o pessimismo sobre os rumos da economia. Analistas e investidores não veem perspectiva de recuperação tão cedo. Segundo eles, o ajuste promovido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é insuficiente para restabelecer o equilíbrio do Orçamento.
Líderes do PSDB, maior sigla da oposição, indicaram que estão se preparando para a queda prematura da presidente e disseram que estão prontos para voltar a governar.
Enquanto isso, petistas buscam com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma estratégia para reagir.
Confira os cenários possíveis para o desfecho da crise.
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