Organizações de esquerda fazem atos anti-impeachment e contra Cunha
Movimentos sociais e partidos de esquerda organizam para esta quarta-feira (16) atos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a favor da queda do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados.
Os atos serão realizados em ao menos 23 cidades, incluindo 18 capitais, apenas três dias após as manifestações pró-impeachment de domingo.
Na divulgação dos protestos, os organizadores citam acusações que pesam contra Cunha e dizem que são criminosas as motivações que o deputado tem para agir contra Dilma.
No início do mês, o peemedebista aceitou o pedido de impeachment da presidente em retaliação ao PT e ao Planalto, que não asseguraram votos para enterrar seu processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara.
De acordo com os organizadores do protesto desta quarta, não há base jurídica para o impeachment de Dilma. Eles afirmam que não há indícios de que a presidente tenha cometido crime.
O pedido de impeachment, protocolado por Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal, pede a queda da presidente com base em manobras fiscais cometidas em seu primeiro mandato.
Os atos anti-impeachment são encabeçados pela Frente Brasil Popular, que agrupa dezenas de entidades de movimentos sociais, e conta com o apoio do PT e PC do B. CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e UNE (União Nacional dos Estudantes) estão entre os organizadores.
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