Em ato pró-Dilma no Oficina, Zé Celso chama congressistas de gângsteres
Em ato organizado por artistas e movimentos estudantis contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, no Teatro Oficina, na noite desta segunda-feira (4), o diretor Zé Celso Martinez Corrêa afirmou que "quem merece o impeachment é aquele Congresso de gângsteres".
"A presidente é vítima de um golpe desde o dia em que foi eleita [em 2014]", afirmou Zé Celso, que levará o espetáculo "Pra Dar um Fim no Juízo de Deus", de Antonin Artaud, para Brasília na semana para a qual está prevista a votação do impeachment, no meio de abril.
Fabio Braga/Folhapress | ||
Artistas fazem ato pró-Dilma na segunda (4), no Teatro Oficina, em SP; na foto, o diretor Zé Celso |
A manifestação fugiu do script tradicional de longas falas e discursos políticos e teve ares de espetáculo teatral, com música e dança.
Participaram do ato os atores Sérgio Mamberti, Pascoal da Conceição, Celso Frateschi, Renato Borghi, o cantor Chico César, as cineastas Tata Amaral e Anna Muylaert.
A diretora de "Que Horas Ela Volta?", afirmou que depois que os movimentos favoráveis à presidente Dilma começaram a ir às ruas, "o golpe está fraquejando".
Artistas cantaram "venci a maldade como um caracol". O mestre de cerimônias, que pintou o corpo com tinta vermelha, puxou palavras de ordem, como "xô, olho gordo!", "a cultura vai dar o golpe" e "nenhuma cor será sequestrada".
O ato terminou com uma apresentação da Liga do Funk e gritos de "Fora, Cunha", em referência ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
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