"PT não devia nos chamar de traidores", diz aliado de Paes
Pedro Ladeira/Folhapress | ||
Sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara |
Principal aliado do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), o deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ) diz que não poderá ser chamado de traidor por votar, logo mais, a favor do impeachment de Dilma Rousseff.
Ele e seu padrinho político juravam defender o mandato da presidente. Mudaram de ideia nos últimos dias, acompanhando o presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani.
"O PT não tem que nos chamar de traidores. Tem que nos agradecer. Se não fosse a gente, isso tinha acontecido há um ano", afirma Pedro Paulo.
O deputado sustenta que o diretório do Rio foi retardou o desembarque do PMDB do governo.
Pré-candidato a prefeito, ele afirma que não terá benefícios ao votar sim e apoiar a ascensão do vice-presidente Michel Temer, seu colega de partido.
"Meu voto sim não vai mudar absolutamente nada. Na verdade, eu até perco tempo de TV do PT e do PCdoB, que iam me apoiar".
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